Jacques-Pierre Brissot, também conhecido como Brissot de Warville, (Chartres, 15 de janeiro de 1754 - Paris, 31 de outubro de 1793) foi um advogado, escritor, jornalista e político francês notório durante a Revolução Francesa, sendo um dos líderes da facção dos girondinos - também chamada de Brissotinos.[1]
Em meio a uma profunda crise econômica, que desvalorizava a moeda francesa (o Assignat) e gerava fome na população pobre, e a sua oposição contundente à instauração de um "terror" que controlasse os preços e punisse indiscriminadamente os suspeitos de atos contrarrevolucionários, Brissot e seu grupo foi derrubado pelas jornadas de 31 de maio e 2 de junho de 1793, sendo preso e condenado à morte na guilhotina.[5]
Posteridade
Brissot foi um dos escritores que mais influenciou o progresso da Revolução Francesa e que mais acelerou seu movimento. Seguidor de Rousseau, seus trabalhos sobre legislação, assim como seus discursos à Assembleia Nacional e à Convenção, marcaram sua dedicação aos grandes princípios da Revolução, como a liberdade econômica, a liberdade religiosa, a abolição da escravidão e a austeridade republicana.
Bibliografia
BRISSOT, Jacques-Pierre. Mémoires de Brissot. Wentworth Press: Paris, 2018.
Referências
↑«Jacques Pierre Brissot». Encyclopædia Britannica Online (em inglês). Consultado em 27 de julho de 2021