Apelidado de "Fighting Jack Churchill" e "Mad Jack", era conhecido pela sua máxima: "Qualquer oficial que vá entrar em combate sem a sua espada está inapropriadamente trajado".[2]
Foi o único soldado britânico a abater um inimigo durante a Segunda Guerra apenas com arco e flecha.[3][4]
Biografia
Jack nasceu em Colombo, no Ceilão britânico, em 1906.[5] Era filho de Alec Fleming Churchill (1876–1961) e Elinor Elizabeth. Alec vinha de uma família que trabalhava há muito tempo para o serviço público do Ceilão na época da colonização britânica.[6] Logo após seu nascimento, a família retornou para Dormansland, em Surrey, onde nasceu seu irmão mais novo, o cavaleiro da Ordem do Império Britânico e general de brigada Thomas Bell Lindsay Churchill (1907–1990).[5]
Em 1910, a família Churchill se mudou para Hong Kong, onde Alec foi indicado como diretor de obras públicas, tendo trabalhado também no conselho municipal. O terceiro filho, Robert Alec Farquhar Churchill (tenente da Marinha Real) nasceu na cidade, em 1911. A família voltou para a Inglaterra em 1917.[2][5][7]
Churchill deu continuidade à sua delegação depois da invasão da Polônia. Em maio de 1940 Churchill e sua unidade, o Regimento de Manchester, emboscaram uma patrulha alemã em L'Epinette, França. Churchill deu o sinal do ataque atirando no sargento inimigo com uma flecha, tornando-se o único soldado britânico a matar um inimigo com um arco e flecha na segunda guerra mundial.[3] Depois de lutar na Batalha de Dunquerque, ele se ofereceu como voluntário aos Commandos.[8]
Churchill era o segundo no comando do Commando número 3 na Operação Archery, uma invasão em uma fortificação alemã em Vågsøy, Noruega em 27 de dezembro de 1941.[9] Quando as rampas do primeiro barco desceram, Churchill saltou para frente de sua posição tocando "March of the Cameron Men"[10] na sua gaita de foles, logo antes de atirar uma granada e ir para a batalha. Pelas ações que executou em Dunquerque e em Vågsøy, Churchill recebeu a barra e Cruz Militar.[carece de fontes?]
Em julho de 1943, como um oficial de comando, ele liderou 2 Commando desde seus pontos de desembarque na Catania, na Sicília com a sua espada escocesa de marca pendurada em sua cintura, um arco longo e flechas em volta de seu pescoço e, claro, sua gaita de foles debaixo de seus braços.[carece de fontes?] Liderando 2 Commandos, Churchill foi ordenado à capturar um ponto de observação alemão fora da cidade de La Molina, controlando uma passagem que levava à praia de Salerno. Ele liderou o ataque por 2 e 41 Commandos, infiltrou-se na cidade e capturou o posto, levando 42 prisioneiros incluindo um esquadrão de morteiros. Churchill levou os homens e prisioneiros de volta pela passagem, com os feridos sendo carregados em carrinhos empurrados pelos prisioneiros alemães. Ele comentou que era "uma imagem das guerras napoleônicas".[11] Recebeu a Ordem de Serviços Distintos por liderar essa ação em Salerno.[5]
Família
Churchill se casou com Rosamund Margaret Denny, filha de Sir Maurice Edward Denny e neta de Sir Archibald Denny, em 8 de março de 1941.[12] O casal teve dois filhos, Malcolm John Leslie Churchill, nascido em 11 de novembro de 1942, e Rodney Alistair Gladstone Churchill, nascido em 4 de julho de 1947.[12]
Morte
Churchill morreu em 8 de março de 1996, aos 89 anos, no condado de Surrey.[13] Em março de 2014, o Royal Norwegian Explorers Club publicou um livro sobre Churchill, nomeando-o como um dos maiores aventureiros de todos os tempos.[14]