Nasceu em Lisboa a 12 de abril de 1693, e foi batizado a 19 do mesmo mês.[1][3]
A 16 de julho de 1707, entra, como membro professo na Congregação do Oratório em Lisboa, e é ordenado padre a 28 de março de 1716.[1][4][5]
Nomeação como Bispo do Funchal
A 22 de fevereiro de 1739, é nomeado pessoalmente por D. João V, para o cargo de bispo do Funchal. Não obstante a nomeação, acaba por não tomar posse, sendo nomeado de seguida para o cargo de Bispo de Viseu, que irá ocupar o resto da vida.[1]
Mandato como Bispo de Viseu
A 6 de dezembro de 1740, depois de mais de vinte anos da Diocese de Viseu sem bispo, tendo sido o seu último D. Jerónimo Soares em 1720, e estar encarregada as obras e eventos da diocese à responsabilidade do Cabido, é nomeado por D. João V ao cargo de bispo de Viseu.[1][4][5][6]
Realizou dois sínodos durante o seu mandato enquanto Bispo de Viseu. O primeiro decorreu de 26 a 28 de setembro de 1745, e o segundo entre 15 a 18 de setembro de 1748.[7][6]
Comissionou uma estátua de São Domingos "tomando como modelo as de Roma", acabando depois por oferecê-la ao Cabido da Diocese.[8]
Em 1750, com o falecimento de D. João V, é celebrada na Sé as exéquias por alma do agora falecido rei.[2]
Em 1756, doa ao Cabido de Viseu a imagem de S. Filipe Néri, presente no Convento do Seminário Maior.[9]
Em 1757, com as obras do Seminário Maior de Viseu (Convento dos Néris), o bispo manda demolir a igreja iniciada e construir uma a seu gosto, obra essa concluída dois anos depois, sendo celebrada nesta a primeira missa 13 de janeiro de 1759.[10]
A 26 de dezembro de 1765, falece, em Viseu, o bispo Júlio Francisco de Oliveira, com 72 anos.[3]
Em 1766, é feito um quadro póstumo por autoria de Carlos António Leoni, ao falecido Bispo, sendo o retrato mais fidedigno da aparência do mesmo, o mesmo está atualmente na Torre do Tombo, e é um retrato de meio corpo, moldura preta com filete dourado.[3]
Em 1871, é feito outro retrato, por autoria de António José Pereira, este presente no Seminário Maior de Viseu.[11]
↑ abda Cunha, Pe. Manoel (1751). Relaçaõ das exequias, que pela alma do fidelissimo senhor Rey Dom Joaõ V. celebrou na Santa Igreja Cathedral de Viseu. Lisboa: Regia Officina Sylviana
↑Doação, PT/ADVIS/DIO/CVIS/A/026-011/000004, no ArquivoDistrital de Viseu
↑«Monumentos». www.monumentos.gov.pt (em inglês). Consultado em 25 de agosto de 2024
↑ROÇADO, Ana Carla da Costa (2011). António José Pereira - O artista e a obra no quadro da cultura e do turismo em Viseu. Universidade Católica Portuguesa, Centro Regional das Beiras - Departamento de Letras. Mestrado em Turismo e Património.