Os primeiros incêndios foram detectados em fevereiro de 2020, e continuam até agosto. Na mesma área ocorreram os Incêndios de 2008 no Delta do Paraná.
Até o dia 5 de agosto de 2020, os incêndios já tinham queimado 90 mil hectares.[3][4] O custo econômico foi estimado em 10 milhões de pesos argentinos diários.[5]
Causas
Durante o verão, acreditava-se que os fogos poderiam ser causados por pessoas que deixassem fogueiras ou pontas de cigarros acesos nas ilhas do Delta, e também por produtores agrícolas.[6][7]
Os produtores agrícolas foram vítimas no 2020 de várias sabotagens, incluindo incêndios neles campos.[8] O setor agrícola indicou que estes incêndios deveram-se ao maior afluxo de público às ilhas (turistas e também caçadores furtivos), à grande biomassa seca que potencializa qualquer fogo, e mesmo também devido a intenções políticas ligadas aos sabotagens que eles sofreram no ano. Além disso, eles sugeriram que queimar os campos (que são entre um 20 e 30% das terras das ilhas) nenhum uso para a sua atividade já que os preços da soja não tornavam atraente o plantio lá, e os incêndios prejudicariam uso da terra pelo gado.[9][10]
Acusações criminais foram apresentadas contra vários fazendeiros.[9][11][12]
Por outro lado, algumas organizações de ambiente apontaram que as queimadas foram iniciadas por fazendeiros para renovar pastagens, fogos controlados como todos os anos, só que em 2020 a seca tornou-lhes maiores e mais rápidas, gerando incêndios florestais.[11] O governo também apoiou esta teoria.[13][14][15]