As Híades, na mitologia grega, eram meio irmãs das Plêiades.[1] Após a morte de Hyas, as Híades, choraram a sua morte com tanta veemência que faleceram de pena. Zeus, em reconhecimento deste amor, compadeceu-se delas convertindo-as em estrelas e situou-as na cabeça de Taurus, onde a sua saída anual vai acompanhada de chuva abundante.
Sendo um aglomerado visível à primeira vista, as Híades já eram conhecidas na Pré-História. Foram mencionadas por Homero em 750 a.C. e Hesíodo em 700 a.C. Provavelmente catalogado pela primeira vez por Giovanni Batista Hodierna em 1654, Lewis Boss, em 1908, foi o primeiro a demonstrar que o conjunto de estrelas formavam um aglomerado. Charles Messier usou tabelas estelares que incluíam e etiquetavam as Híades, mas não as agregou no seu famoso catálogo.[2]
Características principais
As Híades encontram-se a 151 anos-luz de distância, sendo o aglomerado estelar mais próximo da Terra. Consta de 80 estrelas situadas numa esfera de 12 parsecs de diâmetro, cujo centro fica a 37 parsecs da Terra. Enquanto o aglomerado tem cerca de 75 anos-luz de diâmetro, o proeminente grupo central possui quase 10 anos-luz de diâmetro. O seu diagrama Hertzsprung-Russell mostra que as Híades têm uma idade de 625 ± 50 milhões de anos.[3] Formaram-se provavelmente da mesma nuvem que aglomerado de Praesede (M44).[2]
Membros mais importantes
Na tabela inferior recolhem-se as principais características das cinco estrelas mais brilhantes das Híades, todas elas estrelas gigantes.