Durante a Segunda Guerra Mundial, a Banovina do Vardar foi ocupada entre 1941 e 1944 pela Albânia, governada por italianos, que anexou as regiões ocidentais povoadas por albaneses, e a Bulgária pró-alemã, ocupou o restante. As potências de ocupação perseguiram os habitantes da província que se opunham ao regime; Isso levou alguns deles a se juntarem ao movimento de resistência comunista de Tito. No entanto, o exército búlgaro foi bem recebido pela maioria da população quando entrou na Macedônia[1] e conseguiu recrutar a população local, que formava até 40% a 60% dos soldados em certos batalhões. No período do pós-guerra fez parte da República Socialista Federativa da Iugoslávia, o que não fez diminuir as tensões entre a etnia da (Vardar)-Macedônia e a Sérvia.
Depois de a Croácia e a Eslovénia se terem separado da Jugoslávia, a República Socialista da Macedónia também, por recear o domínio sérvio, foi conduzida a declarar a independência da Jugoslávia em 1991, ano em que foi adoptada uma nova constituição que consagrou o multipartidarismo.
O novo Estado foi admitido nas Nações Unidas em Abril de 1993 com o nome de Antiga República Jugoslava da Macedónia / FYROM. A Grécia não aprovou e bloqueou o reconhecimento deste país junto à União Europeia, contestando o nome do país e a utilização, na bandeira, do Sol de Vergina de Alexandre, o Grande e símbolo greco-macedónio. Seis países membros da União Europeia reconheceram o novo Estado em Dezembro de 1993, assim como os Estados Unidos em Fevereiro de 1994. A Grécia respondeu com um embargo comercial à nova república. Em Abril de 1994, a Comissão Europeia deu início a um processo contra a Grécia no Tribunal de Justiça Europeu, após a sua recusa em retirar o embargo.
Já depois da independência, o presidente Kiro Gligorov foi reeleito em Outubro de 1995.
História recente
Proposta de mudança de nome
Em 17 de junho de 2018, o primeiro-ministro macedónio, Zeran Zaev, e o grego, Aléxis Tsípras, fazem um acordo para mudar o nome da República da Macedónia para "República da Macedónia do Norte", diminuindo as tensões entre o país e a Grécia. Porém, esse processo ainda não está ativo e não há previsão para quando entrará em prática. Além disso, o presidente Gjorge Ivanov pretende exercer o direito de veto, o que a oposição nacionalista chama de "rendição", algo que pode atrasar um pouco a ratificação do acordo. Apesar dessa ação ajudar a República da Macedónia a entrar na União Europeia ou na OTAN, a maior parte da população macedónia se opõe a isso, provavelmente pelo sentimento nacionalista da nação e do fato de que a mudança do nome alterará a Constituição.[2][3] No mesmo dia, milhares de macedónios começam a protestar contra o novo nome da República da Macedónia.[4] Assim, em 26 de junho, o presidente Gjorge Ivanov acaba se recusando a assinalar lei sobre a mudança de nome. [5]
No mesmo ano da proposta da mudança de nome, dia 14 de julho, após convite da OTAN, o país se junta à organização. Milhares de macedônios comemoram o objetivo perseguido há muito tempo. [6]
Cronologia
Idade Média
Submissão do território macedónio aos diversos impérios que se sucederam na região (romano, bizantino, búlgaro).
1893-1897 - desenvolvimento de movimentos nacionalistas macedónios.
1903 - levante macedónio apoiado pela Bulgária foi rechaçado violentamente pelos turcos com a destruição de 105 vilas de macedônios eslavos.
1912-1913 - Guerra dos Balcãs, primeiro contra o Império Otomano pela divisão dos territórios e depois entre si (Bulgária contra Grécia, Sérvia, Romênia e Turquia, que a derrotaram), o que resultou na divisão do território macedónio entre gregos (região costeira-Macedónia (Grécia)) e sérvios (região central e norte da Macedónia - atual Macedônia do Norte).