HMS Bellerophon (1786)
HMS Bellerophon
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Nome
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HMS Bellerophon (1786–1824) HMS Captivity (1824–1836)
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Operador
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Marinha Real Britânica
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Fabricante
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Edward Greaves and Co.
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Homônimo
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Belerofonte
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Batimento de quilha
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maio de 1782
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Lançamento
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6 de outubro de 1786
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Comissionamento
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março de 1787
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Descomissionamento
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2 de setembro de 1815
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Destino
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Desmontado
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Características gerais
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Tipo de navio
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Navio de linha
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Classe
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Arrogant
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Tonelagem
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1 612 t
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Comprimento
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51,2 m
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Boca
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14,3 m
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Calado
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6 m
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Propulsão
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3 mastros
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Armamento
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28 canhões de 32 libras 28 canhões de 18 libras 18 canhões de 9 libras
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Tripulação
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566 a 590
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O HMS Bellerophon foi um navio de linha de terceira categoria, com 74 canhões,[1] da Marinha Real Britânica. Lançada ao mar em 1786, serviu durante as Guerras revolucionárias francesas e as Guerras Napoleónicas, na sua maioria em bloqueios e serviço de escolta a comboios. Conhecido como "Billy Ruffian" pelos marinheiros, combateu em três batalhas - Glorioso primeiro de Junho, Batalha do Nilo e Batalha de Trafalgar -, e foi o navio a bordo do qual Napoleão Bonaparte se rendeu, pondo fim a uma guerra quase contínua de 22 anos com a França.[1][2]
Construído em Frindsbury,[1] o Bellerophon serviu de navio de reserva, durante a Crise de Nootka e na Guerra Russo-Turca. Entrou em acção, integrado na Frota do Canal, no início das Guerras revolucionárias francesas, e no Glorioso Primeiro de Junho em 1793. O Bellerophon escapou por pouco à captura pelos franceses em 1795, quando o seu esquadrão foi quase derrotado por uma forte frota francesa, mas as ousadas acções do seu comandante de esquadrão, o vice-almirante William Cornwallis, levaram à retirada dos franceses. Em 1797, o navio teve uma pequena participação na intercepção da invasão francesa da Irlanda, e, depois, juntou-se à Frota do Mediterrâneo comandada por John Jervis. Destacado para reforçar a frota do contra-almirante Horatio Nelson em 1798, o Bellerophon fez parte da força que derrotou a frota francesa na Batalha do Nilo. Regressou, então, a Inglaterra e partiu para as Índias Ocidentais, onde passou o período da paz de Amiens em cruzeiros e em escoltas a comboios entre as Caraíbas e a América do Norte.
O Bellerophon regressou a águas europeias com a retomada das guerras com a França, juntando-se a uma frota sob o comando do vice-almirante Cuthbert Collingwood que estava num bloqueio a Cádis. A frota reforçada, comandada então por Horatio Nelson, atacou a força conjunta franco-espanhola. Na Batalha de Trafalgar, a 21 de Outubro, o Bellerophon teve um difícil confronto contras os navios franceses e espanhóis, sofrendo pesadas baixas incluindo a morte do seu capitão, John Cooke.[2] Depois de ser reparado, o Bellerophon partiu para participar no bloqueio das frotas inimigas do Canal da Mancha e do Mar do Norte. Em 1809, zarpou para o Báltico para efectuar ataques aos navios russos e,[2] em 1810, partiu, de novo, para a costa francesa, para participar em acções de bloqueio aos seus portos. Entre 1813 e 1814, prestou serviço de escolta a comboios na América do Norte, e em 1815 recebeu uma comissão para bloquear o porto atlântico francês de Rochefort. Em Julho de 1815, derrotado em Waterloo, e procurando fugir para a América através do bloqueio pelo Bellerophon, Napoleão subiu a bordo "do navio que o perseguiu durante vinte anos" para, finalmente, se render aos britânicos.[3] Foi o último serviço marítimo do Bellerophon. Quando saiu do serviço activo, foi convertido em navio-prisão em 1815,[1] e o seu nome alterado para Captivity em 1824,[1] para ceder a sua designação a outro navio. Seguiu para Plymouth em 1826, onde se manteve ao serviço até 1834, quando os últimos presos saíram. O Almirantado deu ordem para ser vendido em 1836,[1] e posteriormente desmantelado.
A longa e distinguida carreira do Bellerophon foi perpetuada na literatura e na música popular de Inglaterra, comemorando as conquistas do "Billy Ruffian".
Referências
Bibliografia
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- Adkins, Roy; Adkins, Lesley (2007). The War for All the Oceans: From Nelson at Trafalgar to Napoleon at Waterloo. London: Abacus. ISBN 978-0-349-11916-8
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