Assim como aconteceu com outros guetos organizados em outras regiões da Europa sob ocupação nazista, a área foi completamente isolada do mundo exterior: o fornecimento de alimentos foi cortado, lixo e dejetos não eram recolhidos, os mortos jaziam nas ruas e empilhados em locais bombardeados e os prédios ficaram superlotados, levando à disseminação de doenças como tifo.
Mais da metade daqueles forçados a viver no local em 1944 foram enviados para campos de concentração, prática que começou na mesma época do estabelecimento do gueto. Entre a ocupação e a libertação a população judaica de Budapeste foi reduzida de 200,000 para 70,000, sendo que aproximadamente 20,000 pessoas foram alojadas em residências especialmente marcadas fora do gueto com proteção diplomática por políticos neutros, incluindo Raoul Wallenberg, que concedeu passaportesdiplomáticos em nome da delegação sueca, e Carl Lutz, que fez o mesmo através do governo suíço. A maioria dos deportados foi libertado pelo avanço do Exército Vermelho.