Com 80% de possibilidade de chuva no treino, os pilotos se apressaram para deixar os boxes com os pneus supermacios, o mais mole do fim de semana. De cara a Ferrari impôs o melhor ritmo, com Raikkonen, que logo depois foi superado por Vettel. O tempo do alemão, 1m20s542, por pouco não foi o melhor do fim de semana, anotado por ele mesmo no segundo treino livre: 1m20s509. Em um pista que privilegia a força do motor, a Williams conseguiu colocar os dois carros no Q2.
Ainda sem a presença da chuva, o Q2 começou um pouco mais tranquilo, com os pilotos deixando os boxes com mais espaço entre um e outro. De cara, Lewis Hamilton ligou o "party mode" e encaixou uma bela volta, com 1m19s798, o melhor tempo do fim de semana. Mas Vettel rapidamente deu o troco e fez 1m19s785, apenas 0s013 à frente do rival da Mercedes.
A vantagem de Mercedes e Ferrari para o resto é tão grande na pista de Monza que os quatro primeiros foram separados por apenas 0s6, mesma vantagem de Bottas, o quarto, para Verstappen, o quinto.
Dos ponteiros, Vettel foi quem conseguiu melhorar sua marca. O piloto anotou 1m29s629 e fez a melhor marca do fim de semana. Lance Stroll, que parece brilhar no palco do GP da Itália, fez o oitavo melhor tempo e avançou ao Q3 pela segunda vez no ano. Destaque também para a STR de Gasly, que mesmo com o motor mais fraco da Honda também passou para a sessão seguinte. Ricciardo, já punido por trocas de componentes, sequer foi para a pista, terminando o Q2 em último.
Os 80% de chance de chuva no Q1 acabaram se transformando em um belo dia de sol no Q3. E com o sol brilhando, a primeira tentativa do Q3 começou quente. Vettel bateu o recorde da pista, com 1m19s497, mas foi superado por Raikkonen, com 1m19s459 e, sem seguida, por Hamilton, com 1m19s390. A antiga marca era de Juan Pablo Montoya com 1m19s525, pela Williams em 2004.
Na segunda tentativa, Hamilton chegou a melhorar a própria marca, com 1m19s294, garantindo a pole provisória. Mas com o cronômetro zerado, o britânico foi superado por Vettel e por Kimi, que garantiu a primeira posição no grid do Grande Prêmio da Itália.
Corrida
Pneus
Os compostos de pneus fornecidos pela Pirelli para este Grande Prêmio[2]
Nome do composto
Cor
Banda de rolamento
Condições de Tempo
Dry Type
Aderência
Longevidade
Super Macio
Slick (P Zero)
Seco
Supersoft
Médio
Médio
Macio
Slick (P Zero)
Seco
Soft
Médio
Médio
Médio
Slick (P Zero)
Seco
Medium
Médio
Médio
Intermediário
Sulcos (Cinturato)
Molhado
Intermediate (água não estagnante)
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Chuva
Sulcos (Cinturato)
Molhado
Wet (água estagnante)
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Escolhas de Pneus de cada piloto para o GP da Itália:
↑1 – Nico Hülkenberg recebeu uma punição de 40 posições: 10 posições por causar a colisão no treino classificatório e 30 posições por exceder sua cota de força unitária de elementos.
↑2 – Daniel Ricciardo recebeu uma punição de 30 posições por exceder sua cota de força unitária de elementos.
↑3 – Marcus Ericsson recebeu uma punição de 10 posições por exceder sua cota de força unitária de elementos.
[a]^ Max Verstappen (Red Bull) recebeu uma penalidade de 5 segundos a mais no seu tempo final de corrida, por causar a colisão com Valtteri Bottas (Mercedes).
[b]^ Romain Grosjean terminou em sexto na pista, com tempo de +56.320s, mas foi desqualificado devido ao assoalho de seu carro não estar de acordo com o regulamento técnico.[5]
Kimi Raikkonen conquistou o 100º pódio de sua carreira e se tornou o quinto piloto a alcançar 100 pódios na Fórmula 1 e se juntar ao lado de Alain Prost, Michael Schumacher, Lewis Hamilton e Sebastian Vettel.