Nas disputas religiosas que assolaram sua província, apoiou os donatistas, que seriam chamados "satélites de Gildão" (em latim: Gildonis satellites). Segundo o poeta cortesão Claudiano, em 394, quando Teodósio reuniu tropas contra Eugênio(r. 392–394), Gildão não auxiliou o imperador.[1] No outono de 397, revoltou-se contra o governo ocidental controlado pelo imperadorHonório(r. 395–423) e seu ministro Estilicão, afetando o fornecimento africano de cereais para Roma, e declarou aliança ao governo oriental controlado pelo imperadorArcádio(r. 383–408) e seu ministro Eutrópio.[2]
Em decorrência de sua decisão, foi declarado pelo senado como inimigo público (em latim: hostis publicus). Gildão foi derrotado e morto por um exército liderado por seu irmão Mascezel, cujos filhos havia matado. Suas enormes propriedades foram confiscadas e um oficial chamado "conde do patrimônio de Gildão" (em latim: comes Gildoniaci patrimonii) foi criado para administrá-las.[2]
Martindale, J. R.; Jones, Arnold Hugh Martin; Morris, John (1971). «Gildo». The prosopography of the later Roman Empire - Vol. I AD 260-395. Cambridge e Nova Iorque: Cambridge University PressA referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda)