Ordenado presbítero ainda em Braga, estudou Direito na Universidade de Coimbra, foi professor, desembargador da Relação do Porto (1606) e da Casa da Suplicação, corregedor do Crime e procurador-geral das Ordens Militares. Escreveu vários tratados de Direito, poesias em português, latim e espanhol, assim como o poema heróico em oitava rima e dez cantos Ulisseia ou Lisboa Edificada, em que conta a fundação de Lisboa pelo herói Ulisses, publicado pelo seu irmão, Luís Pereira de Castro, em 1636.
Em virtude de ter condenado um indivíduo (de nome Simão Pires Solis), acusado de ter profanado o Sacrário da Igreja de Santa Engrácia, e que mais tarde se veio a provar estar inocente, acabou os seus dois últimos anos de vida mentalmente perturbado.
Decisiones Supremi, Eminentissimeque Senatus Portugalliae. Lisboa, 1621.
De manu regia tractatus in quo omnium Legum Regiarum quibus, Regi Portugalliae in causis ecclesiasticis cogniti est ex iure (2 tomos). Lisboa, Pedro Craesbeeck, 1622-1625.