Fábrica de Louças Adelinas
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Fundação
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1929
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Fundador(es)
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Manoel de Barros Loureiro
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Destino
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Arrendada
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Encerramento
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1952
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Sede
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São Caetano do Sul, SP, Brasil
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Empregados
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1.500 (1941)
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Produtos
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Louças Finas
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Sucessora(s)
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Manufatura Brasileira de Louças S/A
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A Fábrica de Louças Adelinas é uma extinta fábrica de louças brancas da década de 1930, fundada pelo comendador Manoel de Barros Loureiro. Foi a primeira grande fábrica de louças a ser instalada no município de São Caetano do Sul, estado de São Paulo.[1] Foi demolida em 1980 para a construção de um terminal ferroviário.[2]
A fábrica chamava a atenção pela sua grandeza, ocupava um terreno de 80.000 m², com 30.000 m² de área construída. A Fachada do prédio principal assemelhava-se a um castelo.[2][3]
História
Fundada em 1929, em São Caetano do Sul, seu nome foi dado em homenagem à esposa de Manoel de Barros Loureiro. Contratou técnicos da Alemanha, França, Portugal e contava também com um diretor técnico da Itália (Mário Zappi[4]). No final da década de 1930, chegou a ter mais de 1.200 operários, produzindo anualmente em torno de 18 milhões de peças[5]. Em 1941, seu quadro de funcionários era maior ainda, contava com 1.500 empregados e em 1945 registrou 50 milhões de peças, que eram também comercializadas no exterior[6].
Ao se divorciar de sua esposa em 1947, um processo traumático expondo publicamente os problemas familiares que estavam sendo tratados na justiça, a fábrica foi arrendada por uma nova empresa criada por Loureiro, a Manufatura Brasileira de Louças[6].
Em 1951, após sua morte, Adelina assumiu os negócios e fechou o prédio da fábrica. Devido à irregularidades e brigas familiares, encerra suas atividades em 1952[5][6].
Peças
As peças eram pintadas à mão pelas mulheres, jovens operárias sentadas à uma grande mesa [4]. A fábrica também produzia aparelhos de jantar com monogramas sob encomenda[1]. Entre a variedade de peças, eram produzidos vasos, jarros, centros de mesa, fruteiras, bibelôs, jogos de mantimentos para a cozinha, sopeiras, molheiras, xícaras modelo oitavada, entre outros. Atualmente estas peças podem ser vistas no acervo do Museu Histórico Municipal e na Fundação Pró-Memória, ambos em São Caetano do Sul[7].
Referências