Fábrica de Laticínios


Fábrica de Laticínios de Campinas
Fábrica de Laticínios
Fachada principal.
Informações gerais
Tipo Indústria
Estilo dominante Neoclássico
Arquiteto Alfredo Mondrak
Inauguração 1876 (148 anos)
Património nacional
Classificação Patrimônio Histórico Nacional[1]
Geografia
País  Brasil
Cidade Campinas do Piauí, PI
Coordenadas 7° 39′ 36″ S, 41° 51′ 55″ O
Mapa
Localização em mapa dinâmico


Fábrica de Manteiga e Queijo do Piauí localizada hoje no centro da cidade de Campinas do Piauí, que se desenvolveu ao redor da antiga indústria, é uma das primeiras grandes Fábricas de Lacticínios do Nordeste, fundada no ano 1876, sendo um importante testemunho da ocupação do interior do Brasil durante os séculos XVIII e XIX.

História

O projeto foi elaborado pelo engenheiro alemão Alfredo Modrak, o mesmo que projetou o Teatro 4 de Setembro, e sob a direção do engenheiro Antônio José de Sampaio, com intuito de receber todo o leite advindo das antigas Fazendas Nacionais como a Fazenda Canudos. Uma indústria pioneira no Piauí e a primeira de todo Norte/Nordeste do Brasil, seu maquinário, trazido da Inglaterra por transporte marítimo e fluvial – rio Parnaíba, feito extraordinário para a época. Com o intuito de receber todo o leite advindo das antigas Fazendas Nacionais, funcionava a todo vapor na produção de produtos derivados do leite.

Seguida pela instalação da fábrica, veio a vila operária onde morava os funcionários da então fábrica, muitos sertanejos que foram usados como mão de obra, acabaram por se fixar na região. O povoado de Campos foi por muito tempo parte do Município de Simplício Mendes, em 1964 foi elevada a categoria de cidade.

Devido às grandes secas e à dizimação dos rebanhos, a fábrica sucumbiu funcionando até 1947.[2] Atualmente o imóvel encontra-se abandonado, restando hoje um imponente edifício, em estado precário e bastante vandalizado, o prédio é tombado pelo Patrimônio Histórico e Cultural do Estado desde 1990 e pelo Iphan desde 2015.[1]

Arquitetura

O valor arquitetônico da edificação merece destaque, por ser exemplo emblemático do patrimônio edificado no interior do Brasil no final do século XIX, utilizando tanto a arquitetura tradicional piauiense, que se utiliza de materiais e técnicas locais, quanto da arquitetura industrial. Possui quatro volumes: o corpo principal em forma retangular, outro volume retangular na parte frontal e dois outros na parte posterior. A chaminé se sobressai acima do corpo principal da edificação.

Na fachada principal um frontão em estilo neoclássico, óculo, cornija trabalhada e uma modenatura bem marcada com pilastras. Colaso

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