O limite foi confirmado quando da partição da Palestina em 1947 pelas Nações Unidas.
Israel e Líbano nunca tiveram relações normais a nível económico ou diplomático, mas até à década de 1970 a fronteira era a mais calma entre Israel e os seus vizinhos membros da Liga Árabe. O Líbano foi o primeiro membro da Liga Árabe a expressar o desejo de um tratado de paz com Israel em 1949, assinando-o, e não participou nas guerras de 1967 ou de 1973 de modo significativo.
Israel conquistou, na guerra de 1948, os territórios que foram atribuídos pela ONU à Palestina e que limitam com o Líbano. Um acordo de armistício foi assinado entre os dois estados em 1949 referindo uma linha de armistício não reconhecida como fronteira. Com a retirada de Israel do sul do Líbano (ocupado por Israel de 1978 a 2000), a ONU procedeu ao traçado de uma "Linha Azul" de separação de beligerantes, não reconhecida formalmente pelo Líbano como fronteira internacional.[3]
Israel conquistou os montes Golã sírios quando da Guerra dos Seis Dias em 1967. As Fazendas de Shebaa, reclamadas pelo Líbano desde 2000 por acordo com a Síria, fazem parte das conquistas de Israel nesta guerra, e foram anexadas a Israel por questões de segurança, uma vez que a Síria as usava como base para lançar projéteis sobre o norte de Israel, mas esta anexação não é reconhecida por nenhum outro estado senão Israel.[4]
Embora exista uma fronteira de facto, mas não foi delimitada com precisão, por tanto ainda em disputa.
A zona sul do Líbano tem sido usada nos últimos anos pelo Hezbollah para lançar ataques ao norte de Israel.
Fronteira marítima
Os dois países chegaram a acordo sobre a delimitação marítima em outubro de 2022.[5]
Referências
↑Pappe, Ilan. The Making of the Arab-Israeli Conflict, 1947–1951, I. B. Tauris; New Ed edition (Augusto 15, 1994), p. 3-4.
↑Aruri, Naseer Hasan. Jordan: A Study in Political Development 1923–1965. The Hague: Martinus Nijhoff, 1972. p. 17.