Após a Guerra Civil Portuguesa (1828–1834) - na sequência da qual foram retirados inúmeros privilégios à Igreja - foi parte activa no processo de reatamento das relações diplomáticas entre o governo de Lisboa e a Santa Sé.
Em sua terra natal, Ponte de Lima, foi lançado um jornal semanário, em 15 de fevereiro de 1910, com o nome "Cardeal Saraiva". O seu fundador pretendeu homenagear alguém nascido em Ponte de Lima que se tivesse distinguido e para o qual ainda não tivesse havido qualquer tipo de homenagem. O periódico circula até aos dias de hoje de forma ininterrupta e, apesar de não ter qualquer tipo de ligação a qualquer credo religioso, permaneceu durante quase um século como a única homenagem a Francisco Manuel Justiniano Saraiva.[1]
Em 4 de Março de 2008 o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, inaugurou em Ponte de Lima um monumento de homenagem ao Cardeal Saraiva.[2]
A construção da estátua foi adjudicada pela Câmara Municipal de Ponte de Lima a 3 de Setembro de 2008, por um preço contratual de 78 750 00 €.[3]
Obra publicada
Glossário das palavras e frases em língua francesa que se tem introduzido na locução moderna portuguesa (18..)
Apologia de Camões contra as reflexoes do P. José Agostinho de Macedo sobre o episódio do Adamastor (1819)
Manifesto da nação portuguesa aos soberanos e povos da Europa (1820)
Ensaio sobre alguns sinónimos da língua portuguesa (1821)
Memória em que se pretende demonstrar que a língua portuguesa não he filha da língua latina, nem esta foi em algum tempo vulgar dos lusitanos (1837)
Carta do Arcebispo de Lisboa aos seus fieis sob a abnegação de todos os seus hábitos licenciosos (1841)
Memórias chronológicas e históricas do governo da Rainha D. Teresa (1841)
Obras completas do Cardeal Saraiva (D. Francisco de S. Luiz) Patriarcha de Lisboa - precedidas de uma introducção pelo marquez de Rezende, Lisboa, Imprensa Nacional (10 volumes, publicados entre 1872–1883)
Obra completa on-line
Obras completas do Cardeal Saraiva (D. Francisco de S. Luiz) Patriarcha de Lisboa - precedidas de uma introducção pelo marquez de Rezende: