Francisco Hilario Henríquez y Carvajal (1859-1935)[1] foi um médico, advogado, escritor, educador e político dominicano. Ele atuou como presidente em 1916.
Henríquez nasceu em Santo Domingo. Depois de estudar extensivamente em sua terra natal, a partir de 1887, mudou-se para Paris por quatro anos, obtendo um doutorado em Medicina pela Universidade de Paris. Retornou para a República Dominicana, onde exerceu e lecionou medicina. Atuou como editor do jornal El Maestro, mas saiu do país durante a ditadura de Ulises Heureaux. Apesar de afastado, fez amizade Juan Isidro Jiménez e retornou para a República Dominicana em 1899 para servir como ministro das Relações Exteriores quando Heureaux foi assassinado e Jiménez foi feito presidente.[2]
Após a queda de Jiménez em 1902, Henríquez estabeleceu residência em Cuba e praticou medicina. Retornou brevemente ao seu país de nascimento após o governo interino de Horacio Vásquez, em 1903, mas partiu vários meses depois. Em 1907, o presidente Ramón Cáceres enviou-o como um delegado à Convenção de Haia. Em 1911, Henríquez serviu como um emissário para o Haiti após disputas fronteiriças.[2]
↑Mendez, Serafín Mendez and Gail Cueto (2003). Notable Caribbeans and Caribbean Americans: a biographical dictionary. Greenwood Publishing Group, ISBN 978-0-313-31443-8
↑Staff report (18 May 1916). NEW DOMINICAN PRESIDENT.; Chamber of Deputies Elects Abreu; Senate Expected to Confirm.New York Times
↑Staff report (10 June 1916). Sees us at fault in Santo Domingo; Former Receiver General of Customs There Blames the Administration. Charges Public Deception. Says the "Ostrich-like" Policy of the United States Has Finally Resulted in the Spilling of Blood. New York Times
↑Staff report (28 July 1916). DR. CARVAJAL LEAVES CUBA.; Sails for Santo Domingo to Take Office as President. New York Times