Filipe Martiniano Martins de Sousa (n. 16 de outubro de 1964) é um político português, eleito em 2015 como presidente do partido Juntos pelo Povo.[1]
Biografia
Nasceu em 16 de Outubro de 1964, na localidade de Gaula.[2] Frequentou o Liceu Jaime Moniz, no Funchal, e em 1980 entrou na Força Aérea Portuguesa, no curso de mecânico de material aéreo, embora não tenha seguido a carreira militar.[2]
Carreira
Em 1988, começou a trabalhar na Empresa de Electricidade da Madeira.[3]
Foi membro do Partido Socialista até 2007,[1] tendo sido deputado na Assembleia Legislativa da Madeira.[3]
Exerceu como presidente da Junta de Freguesia de Gaula entre 1997 e 2007 e como vereador na Câmara Municipal de Santa Cruz, tendo sido eleito para a presidência daquele município em 2013.[3] Renovou o mandato em 2017, desta vez pelo partido Juntos pelo Povo.[2] Durante o primeiro congresso nacional do partido, em Junho de 2015, foi eleito para a presidência.[1] É irmão de Élvio Sousa, que foi nomeado como secretário-geral do mesmo partido, e que também exerceu na Assembleia Legislativa da Madeira.[4] Em 5 de Julho de 2018, o deputado Joaquim Marujo acusou a autarquia de Santa Cruz de não respeitar a autonomia, por não ter convidado os membros do governo regional para as comemorações no dia do concelho, tendo Filipe Sousa respondido que era «mais importante defender a população do que nos vergarmos a uma posição subserviente e incoerente perante aqueles que prometeram coisas em sessões solenes anteriores e ainda não cumpriram, como é o caso do dossier Parque Industrial da Cancela.».[5]
Em Novembro de 2019, a Procuradoria-Geral da República anunciou que a autarquia de Santa Cruz, o partido Juntos pelo Povo e uma sociedade de advogados de Lisboa estavam a ser investigados pelo Departamento de Investigação e Acção Penal do Funchal, devido a vários contratos que envolviam estas três entidades.[4] Em resposta, Filipe Sousa declarou que «todos os ajustes directos foram feitos com a legalidade associada à contratação pública» e que «se for necessário, a autarquia fará mais contratos por ajuste directo com a mesma sociedade, em valor igual valor ou superior».[4] Em Dezembro desse ano, Filipe Sousa criticou o governo regional, de coligação entre o PSD e CDS-PP, acusando-o de não ter sido melhorada a qualidade de vida dos habitantes do arquipélago, e de servir apenas uma «clientela partidária», com um grande número de nomeações para vários cargos em organizações públicas e privadas.[6]
Referências