Extinção é um termo usado em astronomia para descrever a absorção e espalhamento da radiação eletromagnética emitida por objeto astronômicos pela matéria (poeira e gas) entre o objeto que emite a radiação e o observador. O conceito da extinção interestelar é atribuído a Robert Julius Trumpler[1], apesar de seus efeitos terem sido primeiro identificados em 1847 por Friedrich Georg Wilhelm von Struve[2]. Para observadores na terra, a extinção decorre tanto do meio interestelar (ISM) e a atmosfera terrestre; e também pode decorrer da poeira circumstelar em torno do objeto observado. A forte extinção atmosférica em alguns comprimentos de onda (por exemplo raio-X, ultravioleta e infravermelho) exige o uso de observatórios no espaço. Como a luz azul é muito mais atenuada que a vermelha nas regiões de comprimento de onda visíveis, resulta que um objeto é visto mais vermelho que o esperado, a extinção interestelar é geralmente referida como avermelhamento.
Referências
- ↑ R.J. Trumpler, 1930. Preliminary results on the distances, dimensions and space distribution of open star clusters. Lick Obs. Bull. Vol XIV, No. 420 (1930) 154-188. Table 16 is the Trumpler catalog of open clusters, referred to as "Trumpler (or Tr) 1-37l[1]
- ↑ Struve, F. G. W. 1847, St. Petersburg: Tip. Acad. Imper., 1847; IV, 165 p.; in 8.; DCCC.4.211[2]