De família aristocrática, irmão do também dramaturgo Ricardo Blasco, começou sua carreira jornalística em Zaragoza, no semanário satírico La Fritada (1862), e ali estreou sua primeira obra teatral: Vidas ajenas.
Com 19 anos, mudou-se para Madrid para trabalhar como jornalista nos mais influentes jornais e revistas da época, tais como Gil Blas e La Discusión.
Em 1866, participou dos distúrbios revolucionários do ano anterior, o que o obrigou a mudar-se Paris entre 18676 e 1868. Em 1869, faz a cobertura da inauguração do canal de Suez e torna-se secretário do ministro de Governo de Nicolás María Rivero.
Seu livro París íntimo: impresiones, biografías instantáneas, retratos y siluetas (1894) mostra os 13 anos que morou em Paris, onde foi redator do Le Figaro. Fundou em 1899 a importante revista Vida Nueva.
Ainda na area da imprensa, encontra-se colaboração da sua autoria na revista A Leitura[1] (1894-1896).
Obras
Foi um escritor profícuo, totalizando 27 volumes na edição de suas Obras completas (Madri: 1903-1906). Destacou-se como comediógrafo (com mais de setenta comédias), novelista (Los dulces de la boda, 1872; Busilis: relación contemporánea, 1881) e poeta (Arpegios, 1866; Epigramas, 1881). Frequentou e conheceu a boemia, a fama e o fracasso.
Igualmente destaca-se a obra O jovem Telêmaco, considerada a primeira peça espanhola do gênero teatral bufo, paródia do romance As aventuras de Telêmaco: filho de Ulisses, de Fénelon.