Filho de Eusébio Lourenço, de Nisa, Amieira do Tejo, e de sua mulher Ana Heitor, de Gavião, Atalaia e irmão de Ramiro Leão.
Formou-se na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa em 1890, exercendo clínica como médico municipal em Gavião até 1895. Fez estágios em Paris e Berlim e especializou-se em urologia.
Já instalado em Lisboa, colabora em numerosas publicações, entre as quais a revista A Imprensa[1] (1885-1891) e participa activamente na propaganda republicana em torno da questão do Ultimatum britânico de 1890.
Foi um dos fundadores do jornal "A Patria" e, em Outubro de 1909, viria a ser eleito secretário do Directório do Partido Republicano Português, apresentando-se diversas vezes como candidato a deputado embora sem nunca ter sido eleito.
Foi o responsável pela leitura da proclamação da República, no dia 5 de Outubro de 1910, na varanda dos Paços do Concelho.
Foi nomeado governador civil do Distrito de Lisboa e viria a ser eleito deputado à Assembleia Nacional Constituinte pelo círculo de Portalegre, integrando depois o Senado.