Desde cedo demonstrou talento para as artes plásticas. Com apenas 13 anos de idade foi enviado para estudar na Itália, de onde só retornou adulto, em 1926, estabelecendo-se em Piracicaba. Fez apenas uma exposição individual, com 78 telas, no Palácio das Arcadas, em São Paulo. Decepcionado por não ter conseguido vender seus quadros resolveu dedicar-se ao ensino das artes plásticas. Em 1939, em parceria com o pai, José Rosário Losso, e o irmão, Fortunato Losso Netto, adquiriu o Jornal de Piracicaba. Ocupou-se, a partir daí, da gerência da empresa, para a qual criou a primeira clicheria de Piracicaba. Seguiu envolvido na vida artística piracicabana, tendo sido um dos fundadores do Salão de Belas Artes de Piracicaba e feito parte de várias comissões de seleção do mesmo. Ainda no âmbito do Salão, foi homenageado com a criação da Medalha Eugênio Luiz Losso, que premia a melhor pintura dentre as selecionadas anualmente.
Referências bibliográficas
CAPRI, Roberto. Piracicaba. Roma: [s.n.], 1914.
ELIAS NETTO, Cecílio. Almanaque 2000: memorial de Piracicaba – Século XX. Piracicaba: IHGP, Jornal de Piracicaba, Unimep, 2000.
PEDROSO, Marcelo Batuíra da Cunha Losso. De Piracicaba a Nictheroy, a pintura de Eugênio Luiz Losso e Fortunato Losso Netto. Piracicaba: Jornal de Piracicaba, 2000.
PFROMM NETTO, Samuel; MARTINS, Carlos Roberto Sodero. Pena, escudo e lança – cem anos do Jornal de Piracicaba e cronologia piracicabana do século XX. 2ª ed. Piracicaba: Jornal de Piracicaba / PNA, 2003.