A Estrela do Sul é a estrelacircumpolar ao Pólo Sul celestial (como Polaris, a Estrela do Norte, está para o Pólo Norte celestial), e pode assim ser usada confiavelmente para navegação. A atual Estrela do Sul é Sigma Octantis, a qual é muito pálida. Desta forma, não é tão útil quanto a Polaris Borealis na orientação da navegação.
A constelação de Crux, o Cruzeiro do Sul, aponta no rumo do Pólo Sul celestial. Se a constelação for vista como representando uma cruz latina em pé, o pólo sul celestial está no presente bem próximo a 4,5 vezes a altura da cruz abaixo da base dela. Muito poucas estrelas de qualquer grandeza notável estão entre Crux e o pólo, embora a constelação de Musca seja fácil e imediatamente reconhecida aos pés do Cruzeiro. Esta, contudo, está ainda muito afastada do ponto zero o que não acontece em Marte com a estrela Kappa Velorum, que está somente a um par de graus do pólo sul celestial do planeta, de modo que poderia ser considerada a atual "Estrela do Sul" em Marte. Porém na Terra, isto mudará no futuro devido à precessão. Durante os próximos 7500 anos, o Pólo Sul Celestial passará próximo às estrelas Gamma Chamaeleontis (4200 AD), HD 90589, Omega Carinae (5800 AD), Upsilon Carinae, Iota Carinae (Aspidiske, 8100 AD) e Delta Velorum (9200 AD).
Face a ausência de uma estrela visivelmente marcante no Pólo Sul celestial, foi desenvolvido um instrumento de navegação que através do enquadramento de pares de estrelas num gabarito, mostra ao navegante do hemisfério austral, o ponto na abóbada celeste onde está situado o invisível Pólo Sul Celeste ou seja o sul verdadeiro.
O instrumento que dispensa algumas funções de um GPS é uma régua gabaritada com marcações para serem sobrepostas a pares de estrelas de várias constelações circumpolares do hemisfério sul além da Constelação do Cruzeiro do Sul .
Embora rudimentar, serve para aferição azimutal da bússola e cálculo aproximado da latitude usando os pares de estrelas constantes nas seguintes constelações.