A estação encerrada situa-se a 2,3 km da localidade epónima, via EM245 (desnível acumulado de +35−60 m).[5]
Caraterização física
Em janeiro de 2011, esta estação tinha duas vias de circulação, ambas com 375 m de comprimento, e duas plataformas, que apresentavam 81 e 54 m de extensão, e 20 e 25 cm de altura.[6] O edifício de passageiros situa-se do lado norte da via (lado esquerdo do sentido ascendente, para Cáceres).[7]
Decoração
A estação está adornada com 8 painéis de azulejos[8], representando cenas e costumes tradicionais da região nos princípios do Século XX, como indumentária e olaria; um dos quadros é Fonte Setessentista — Alpalhão.[9] A estação foi decorada pelo artista Jorge Colaço.[10]
Alguns dos painéis da estação de Vale do Peso, em 2011.
O Ramal de Cáceres foi totalmente construído pela Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses, tendo as obras sido iniciadas em 15 de julho de 1878; esta ligação entrou ao serviço no dia 15 de outubro do ano seguinte[11], mas a abertura oficial só se realizou em 6 de junho de 1880.[12]
Século XX
Em 1913, existia uma carreira de diligências ligando Nisa à estação de Peso.[13]
A operadora Comboios de Portugal suprimiu todos os comboios regionais no Ramal de Cáceres no dia 1 de fevereiro de 2011, ficando esta interface sem quaisquer serviços.[16][17][18] No ano seguinte o ramal foi removido pelo regulador da rede em exploração, explicitamente incluindo o interface de Vale do Peso.[19]
Em princípios de 2015, o edifício da estação estava à venda, pela divisão do património da operadora Rede Ferroviária Nacional.[20][21]
↑«Serviço de Diligencias». Guia official dos caminhos de ferro de Portugal. 39 (168). Outubro de 1913. p. 152-155. Consultado em 22 de Março de 2018
↑«Linhas Portuguesas»(PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 64 (1525). 1 de Julho de 1951. p. 167. Consultado em 2 de Outubro de 2015
↑«XIII Concurso das Estações Floridas»(PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 67 (1608). 16 de Dezembro de 1954. p. 365. Consultado em 22 de Janeiro de 2016
PEREIRA, Paulo (1995). História da Arte Portuguesa. Volume III. Barcelona: Círculo de Leitores. 695 páginas. ISBN972-42-1225-4
SAPORITI, Teresa (2006). Azulejaria no Distrito de Portalegre. Lisboa: Dinalivro, Distribuidora Nacional de Livros, Lda. 381 páginas. ISBN972-97653-3-2
SUBTIL, Manuel (1882). Vale do Peso. História e Tradição. Viseu: Tipografia Guerra. 134 páginas