A superfície dos carris (plano de rolamento) da estação ferroviária de Albergaria-a-Velha ao PK 27+900 situa-se à altitude de 11 260 cm acima do nível médio das águas do mar.[3] O edifício de passageiros situa-se do lado norte da via (lado esquerdo do sentido ascendente, para Viseu).[4][5]
Durante a fase de planeamento da Linha do Norte, na década de 1850, o engenheiro francês Wattier estudou duas hipóteses para a parte da linha desde a zona de Aveiro até Vila Nova de Gaia, tendo uma delas sido acompanhar a estrada real a partir de Avelãs de Caminho, passando, de sul para norte, por Albergaria e Oliveira de Azeméis, e seguir depois o vale de Avintes até à margem do Rio Douro, terminando em Quebrantões.[8] No entanto, este percurso não foi utilizado, tendo em vez disso sido escolhido um traçado que fazia a linha circular quase totalmente pelo litoral, semelhante à primeira opção de Wattier.[8]
Mais tarde, em Maio de 1894, Francisco Ferreira Palha já tinha submetido ao governo o ante-projecto para o lanço entre Espinho e o Rio Caima, no qual estava prevista a construção de uma estação denominada de Valle Maior, junto à estrada de Aveiro para Viseu, com o objectivo de servir Albergaria.[9] Com efeito, previa-se que esta seria uma das principais localidades a serem servidas pela futura Linha do Vouga.[10]
Em 1 de Abril de 1909, entrou ao serviço o tramo de Oliveira de Azeméis a Albergaria-a-Velha, enquanto que a secção de Albergaria até Aveiro foi aberta em 8 de Setembro de 1911.[13] Nos horários de 1913, esta interface aparecia já com o nome de Albergaria a Velha.[14]
Em 1933, foi realizada uma exposição regional na Estação de Albergaria-a-Velha, no âmbito do I Congresso Regional Ferroviário.[15]
Em 2013 os serviços ferroviários foram suspensos no troço entre Oliveira de Azeméis e Sernada do Vouga (incl. Albergaria-a-Velha), por motivos de segurança, circulando apenas composições com fins técnicos (inspeção, manutenção, etc.), sendo o transporte de passageiros neste trajeto efetuado por táxis ao serviço da C.P. que frequentam locais próximos de cada estação e apeadeiro para tomadas e largadas.[7][17]
↑Linha do Vale do Vouga. Companhia Portugueza para a Construção e Exploração de Caminhos de Ferro: s.l., s.d. (Mapa e tabela de distâncias e altitudes.)
↑«Há Quarenta Anos»(PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 46 (1113). Lisboa. 1 de Maio de 1934. p. 244. Consultado em 22 de Outubro de 2010 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
↑CORDEIRO, Xavier (6 de Janeiro de 1950). «Há 50 anos»(PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 62 (1489). Lisboa. p. 743. Consultado em 29 de Março de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
↑«Há 50 anos»(PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 62 (1493). Lisboa. 1 de Março de 1950. p. 854. Consultado em 30 de Setembro de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
↑«Companhia do Caminho de Ferro do Valle do Vouga». Guia official dos caminhos de ferro de Portugal. Ano 39 (168). Lisboa. Outubro de 1913. p. 96. Consultado em 29 de Março de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
↑AGUILAR, Busquets de (1 de Junho de 1949). «A Evolução História dos Transportes Terrestres em Portugal»(PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 62 (1475). Lisboa. p. 383-393. Consultado em 28 de Março de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa