Em Janeiro de 2011, apresentava três vias de circulação, tendo duas 226 m de extensão, e a restante, 220 m; as plataformas tinham todas 221 m de comprimento e 90 cm de altura.[3]
A estação possuía um edifício de passageiros, que foi construído no estilo tradicional português.[4]
Esta interface situa-se no troço original da Linha de Sintra, entre Alcântara-Terra e Sintra, que entrou à exploração no dia 2 de Abril de 1887.[6]
Século XX
Esta interface recebeu, em conjunto com a Estação da Amadora, o sexto prémio no concurso do ajardinamento da Linha de Sintra de 1934.[7] No concurso de 1936, conseguiu ganhar o terceiro prémio.[8]
Durante o processo de modernização e electrificação das Linhas do Norte, Cintura e Sintra, foi instalado um equipamento de sinalização do tipo electromecânico na estação de Mercês, no sistema Jeumont.[9] A electrificação foi inaugurada em 28 de Abril de 1957.[10]
Na década de 1990, estava prevista a construção de uma nova estação das Mercês, de forma a permitir a criação de uma nova família de comboios a partir desta estação e aumentar a oferta no troço até ao Cacém, projecto que se inseria no âmbito do programa da modernização da Linha de Sintra.[9]
↑«O Ajardinamento da Linha de Sintra»(PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 46 (1116). 16 de Junho de 1934. 309 páginas. Consultado em 23 de Agosto de 2010
↑«Ajardinamento da Linha de Sintra»(PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 48 (1164). 16 de Junho de 1936. 338 páginas. Consultado em 23 de Setembro de 2014
↑CIPRIANO, Carlos (29 de Abril de 2001). «Comboios eléctricos de Sintra arrancaram há 45 anos». Público. 12 (4058). Lisboa: Público - Comunicação Social, S. A. 50 páginas
Bibliografia
MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado: O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas