Os espermatozoides se formam durante o processo conhecido como espermatogênese, que nos amniotas (répteis e mamíferos) ocorre nos túbulos seminíferos dos testículos.[3] Este processo envolve a produção de vários precursores sucessivos de células espermáticas, começando com as espermatogônias, que se diferenciam em espermatócitos. Os espermatócitos então sofrem meiose, reduzindo seu número de cromossomos pela metade, o que produz espermátides. As espermátides então amadurecem e, em animais, constroem uma cauda, ou flagelo, que dá origem ao esperma maduro e móvel. Todo esse processo ocorre constantemente e leva em torno de três meses do início ao fim.
Os espermatozoides não podem se dividir e têm uma vida útil limitada, mas após a fusão com os óvulos durante a fertilização, um novo organismo começa a se desenvolver, começando como um zigoto totipotente. O espermatozoide humano é haploide, de modo que seus 23 cromossomos podem se juntar aos 23 cromossomos do óvulo feminino para formar uma célula diploide com 46 cromossomos pareados. Nos mamíferos, o esperma é armazenado no epidídimo e é liberado do pênis durante a ejaculação em um fluido conhecido como sêmen.
A palavra esperma é derivada da palavra grega σπέρμα, que significa "semente".
É geralmente aceito que a isogamia é o ancestral do esperma e dos óvulos. No entanto, não há registros fósseis para a evolução de espermatozoides e óvulos a partir da isogamia, levando a uma forte ênfase em modelos matemáticos para entender a evolução dos espermatozoides.[4]
Uma hipótese generalizada afirma que o esperma evoluiu rapidamente, mas não há evidência direta de que o esperma evoluiu em um ritmo rápido ou antes de outras características masculinas.[5]
Esperma em plantas
Os espermatozoides em gametófitos de algas e de muitas plantas são produzidos nos gametângios masculinos (anterídios) por divisão mitótica. Nas plantas com flores, os núcleos de esperma são produzidos dentro do pólen.[6]