O espectro audível é uma faixa de frequência sonora que um sistema auditivo com uma audição regular consegue perceber e processar,[1][2][3] um som compreendido entre as frequências 20 Hz e 20 000 Hz e,[1][4][5][6][7] com a pressão sonora compreendida entre 0,00002 Pa e 200 Pa; sendo assim o espectro formado por cerca de dez oitavas (da frequência mais grave à mais aguda), com o dobramento sucessivo das frequências das oitavas.[6]
As frequências sonoras são medidas dentro de uma escala, compreendida entre 0Hz e 200 000 Hz.[7] Os sons inaudíveis, estão abaixo das frequências de 20 Hz chamados de infrassom (frequências sonoras extremamente graves), usadas por alguns animais como uma maneira de se comunicar (baleia e girafa) e, que estão acima das frequências de 20 mil Hz chamados de ultrassom (frequências sonoras extremamente agudas).[1][7]
Outras espécies têm diferentes gamas de audição, como por exemplo, algumas raças de cães podem perceber vibrações de até 60 000 Hz.[8]
Audição
Para que o som seja ouvido e entendido, este depende da intensidade (ou nível de pressão sonora). Nos seres humanos, as vibrações causadas pelo som dentro da orelha provocam a movimentação da membrana timpânica; esta movimentação é transmitida para minúsculos ossículos (martelo, bigorna e estribo), que causam a movimentação dos líquidos presentes dentro de uma estrutura óssea chamada cóclea.[9] Onde também existem células sensoriais (células ciliadas) que transformam as vibrações sonoras em impulsos nervosos, que serão transmitidos pelo nervo acústico (nervo vestibulococlear)[10] pelas vias auditivas até o córtex.[9]