Considerado o mais sofisticado instrumento de deteção de partículas já enviado ao espaço, de qualidade igual ou superior a detetores extremamente grandes e pesados usados como aceleradores de partículas na Terra, ele custou quatro vezes mais que qualquer detetor semelhante existente, cerca de 2000 milhões de dólares.[4] Desde sua idealização e início da construção, em 1995, ele veio sendo desenvolvido e refinado com o tempo. Os cientistas acreditam que ele seria capaz de detectar e comprovar a existência da misteriosa matéria negra existente no universo.[5] Seu tempo de atividade útil no espaço é previsto entre 10 e 18 anos.
Longa viagem até ao POCC
Exatamente quatro minutos depois de ter sido colocado em órbita em 16 de maio de 2011 pela Endeavour, começou a recolher dados.
Atendendo a que é um satélite,[6] os dados são primeiro arquivados e só quando o satélite se encontra na janela de transmissão é que começaram a longa viagem que da estação os envia par um satélite estacionário, daí partem para a Base aeronáutica Edward na Califórnia de onde são enviados para o Centro Espacial Marshall (CEM), em Alabama de onde são finalmente enviados para o Payload Operations and Control Centre (POCC) no CERN.[7]
Comemoração
Em 23 de julho de 2012 dois dos astronautas, que em 11 de maio de 2011 tinham posto em órbita o Espectômetro Magnético Alpha (AMS) a partir da nave espacial Endeavour, de visita ao CERN, onde se encontra o centro de controlo da experiência, subiram a um refúgio de montanha nos Alpes chamado Refúgio des Cosmiques, onde depuseram uma placa comemorativa dos 100 anos dos estudo dos raios cósmicos[8]
Galeria de imagens
1- Logo
2- alinhamento
3- a bordo
4- imagem gráfica
5- esquema
6- instalada
Legendas
AMS é a sigla inglesa para Alpha Magnetic Spectrometer, EMA em português