Espúrio Vetúrio Crasso Cicurino (em latim: Spurius Veturius Crassus Cicurinus) foi um político da gente Vetúria nos primeiros anos da República Romana eleito tribuno consular por duas vezes, em 417 a.C. É possível que ele seja filho de Tito Vetúrio Gêmino Cicurino, cônsul em 462 a.C. ou talvez de Tito Vetúrio Crasso Cicurino, membro do Primeiro Decenvirato em 451 a.C.[1]. Era avô de Caio Vetúrio Crasso Cicurino, tribuno consular em 377 e 369 a.C., e de Lúcio Vetúrio Crasso Cicurino, tribuno consular em 368 e 367 a.C..
Tribunato (417 a.C.)
Em 417 a.C., Agripa foi novamente eleito, desta vez com Agripa Menênio Lanato, Caio Servílio Áxila e Públio Lucrécio Tricipitino[2].
Crítica histórica
Ao contrário de Diodoro Sículo[3], Lívio o chama de Espúrio Rutílio Crasso Spurius Rutilius Crassus[4], mas trata-se claramente de um erro, pois a gente Rutília era plebeia e não utilizava o cognome "Crasso". Além disso, é duvidoso que um plebeu tenha sido tribuno consular antes de 400 a.C. e nenhum membro da gente Rutília aparece nos Fastos Capitolinos nos dois séculos seguintes. Aparentemente Diodoro preservou a forma correta de seu nome e Lívio confundiu-se com cognome "Rutilo" de Espúrio Náucio Rutilo, tribuno consular do ano seguinte[1].
Ver também
Referências
- ↑ a b Broughton 1951, p. 73.
- ↑ Lívio, "Ab Urbe Condita libri" IV,4, 48.
- ↑ Diodoro Sículo. «Bibliotheca historica, XIII, 7, 1» (em inglês)
- ↑ Lívio, "Ab Urbe Condita libri"IV, XLVII, 7
Bibliografia