Um escândalo é um fato que fere as normas de conduta moral, cultural e/ou legalmente vigentes, abalando a opinião pública. O vocábulo "escândalo" deriva do gregoskándalon, através do termo latinoscandalu.[1]
Surgimento e consequências de um escândalo
Um escândalo pode resultar de fatos reais, de acusações falsas ou de uma mistura de ambos. Algumas vezes, é motivado por interesses particulares. A tentativa de se encobrir um escândalo pode resultar em outro escândalo ainda maior, provocado pela desinformação. Devido a isso, é difícil dizer quando um escândalo começa e, também, quando termina, dado que ele sempre poderá reaparecer, quando surgem novas denúncias não divulgadas anteriormente. Na maioria das vezes, o escândalo tem origem em furos de reportagem.
Uma vez noticiado, o escândalo é, normalmente, amplificado ou reduzido pela mídia.
As consequências de um escândalo são as mais diversas, podendo implicar em prisões, processos, danos econômicos e políticos, com renúncia ou cassação de mandatos.
Estudos acadêmicos
Entre os investigadores que se têm dedicado academicamente ao estudo do escândalo político, estão: John B. Thompson (Estados Unidos e Inglaterra), Markovits e Silverstein (Estados Unidos), Bruno Paixão (Portugal), Hélder Prior (Portugal e Espanha), Fernando Jiménez Sánchez (Espanha).
Segundo defendem John B. Thompson (Cambridge), corroborado por Bruno Paixão (Universidade de Coimbra), o escândalo político divide-se em três tipos: sexual, financeiro e de poder.
O nome pelo qual um escândalo passa a ser conhecido depende sobretudo da forma como é noticiado pela mídia, devido a algum vazamento. Por via de regra, a referência a um escândalo é feita de forma similar em vários países, empregando-se: