A Enerpeixe S.A. é uma concessionária de serviços públicos de energia elétrica, visando a exploração do potencial hidráulico no Rio Tocantins, com potência instalada de 452 MW, caracterizado como de interesse e utilidade pública de relevância nacional.
A Energias do Brasil em parceria com Furnas Centrais Elétricas, constituiu a Enerpeixe com o objetivo de construir e operar a usina de Peixe Angical, localizada no Rio de Tocantins cujo empreendimento de mais de 1,6 bilhão de reais, foi financiado pelo BNDES e um consórcio de bancos.
O EIA/RIMA e o pedido de Licença Prévia do Aproveitamento Hidrelétrico Peixe Angical, são entregues ao Instituto Natureza do Tocantins – NATURATINS, em 20.12.2000. Os estudos de viabilidade do AHE Peixe Angical são aprovados pela ANEEL com o Despacho nº.158, de 29 de novembro de 2000 e publicado no Diário Oficial da União, em 30 de março de 2001;
Realizadas audiências públicas em Peixe-TO (15.02) e Paranã-TO (16.02) para apresentação do empreendimento e o RIMA às comunidades. Em 28 de junho foi outorgada pela União à Enerpeixe S.A., empresa vencedora do leilão nº01/2001 da Aneel, a concessão para exploração do aproveitamento, que passou a ser denominado Aproveitamento Hidrelétrico Peixe Angical;
Em maio é criada a Enerpeixe S.A., constituída pela EDP - Electricidade de Portugal com 95% e pelo Grupo Rede com 5%.
Em junho a Enerpeixe S.A. venceu o leilão nº 01/2001 da ANEEL para a exploração de energia hidrelétrica no trecho do rio Tocantins, entre os municípios de Peixe e São Salvador empreendimento denominado Aproveitamento Hidrelétrico Peixe Angical.
Em 22 de março o NATURATINS emitiu autorização para a Instalação do Canteiro de Obras. Também foi emitida pelo mesmo órgão a "autorização de desmatamento da Área de Preservação Permanente" destinada às principais estruturas do Canteiro de Obras. Em 5 de abril foi emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, a Licença de Instalação, Captura/Coleta e Transporte de Animais Silvestres, fase de desmatamento do canteiro.
Em outubro a construção volta ao seu ritmo normal com uma nova composição acionária: Grupo EDP – Electricidade de Portugal, a estatal Furnas Centrais Elétricas S.A., com respectivamente 60% e 40% de participação. O financiamento foi do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES e um grupo de bancos privados.