Emad Burnat é um cineasta palestiniano[1][2] Foi o primeiro palestiniano a obter uma nomeação para um Prémio da Academia na categoria de melhor documentário com a sua produção 5 câmaras rompidas.[3][4]
Biografia
Carreira
Burnat era inicialmente um agricultor, antes de iniciar uma carreira como produtor e director cinematográfico.[5] O seu documentário 5 câmaras rompidas é um relato em primeira mão a respeito da vida em Bil'in, uma pequena aldeia da Cisjordânia localizada nas imediações dos assentamentos israelitas. O filme foi codirigido por Burnat e Guy Davidi, um cineasta de Israel.[6][7] Está estruturado em capítulos, em torno da destruição de cada uma das câmaras de Burnat e segue a evolução de uma família ao longo de cinco anos de agitação na aldeia de Bil'in.
5 câmaras rompidas é uma co-produção entre a Palestina, França e Israel. Tanto o estilo pessoal do filme como o trabalho de Burnat com um cineasta israelita, tem sido matéria de muita controvérsia.[8][1]
Detenção
No dia 19 de fevereiro de 2013 o cineasta foi detido com toda a sua família no Aeroporto Internacional de Los Angeles, quando os serviços públicos aduaneiros se negaram a acreditar no seu motivo de entrada nos Estados Unidos.[9][10][11][12] Sobre este incidente, o cineasta afirmou:
Apesar de esta ter sido uma experiência desagradável, é algo que ocorre diariamente aos palestinianos da Cisjordânia. Há mais de 500 postos de controlo israelitas, obstáculos e outras barreiras para o movimento através da nossa própria terra, e nenhum de nós se livra da experência que a minha família e eu tivemos ontem.
[13]
Filmografia
Como director e produtor
Referências
Ligações externas