Eléonore Denuelle (Paris, 3 de setembro de 1787 — Paris, 30 de janeiro de 1868) foi amante do Imperador Napoleão I de França, e mãe de seu filho Carlos, Conde Léon. O seu filho foi a prova que Napoleão era capaz de produzir um herdeiro e que sua esposa Josefina de Beauharnais era infértil; como resultado, ele divorciou-se de Josefina e casou-se com Maria Luísa da Áustria.
Vida
Nasceu como Louise Catherine Eléonore Denuelle de la Plaigne no seio de uma família da classe média. Casou aos 18 anos com um antigo capitão do exército, Jean-François Revel-Honoré. O seu marido foi detido por fraude três meses após o casamento e sentenciado a dois anos de prisão. A 29 de abril de 1806, foi-lhes concedido o divórcio.[1]
Pouco depois ela tornou-se amante do Imperador Napoleão, através de Carolina Bonaparte. Em menos de um ano nasceu o filho ilegítimo do imperador, o Conde Léon. Foi o primeiro filho ilegítimo de Napoleão, e a prova de que ele era capaz de produzir um herdeiro, assumindo-se então que a sua esposa Josefina de Bauharnais era infértil.
Em 1808 o imperador Napoleão arranjou-lhe um casamento com Pierre-Philippe Augier de Sauzay, um jovem tenente, para terminar o caso amoroso real. O imperador pagou-lhe um dote, e os recém-casados partiram para a Espanha. Augier foi dado como desaparecido em combate a 28 de novembro de 1812, durante a campanha da Rússia de Napoleão. Viúva, Eléonore casa com o Conde Charles-Emile-Auguste-Louis de Luxbourg (1814). Manteve-se com o seu marido até a morte deste, 35 anos depois.
Referências