Elena Kotova (21 de novembro de 1956, Moscou) é uma escritora russa, arquiteta de interiores e incorporadora imobiliária. Sua trajetória profissional abrangeu o cenário internacional, com posições de destaque no setor bancário na Rússia, Estados Unidos e Europa entre os anos de 1994 e 2010.[1] Contudo, sua carreira foi marcada por um episódio controverso: em 2013, Kotova foi acusada de solicitar suborno e, posteriormente, condenada a cinco anos de prisão com suspensão da pena em 2014.[2]
Biografia
Nascida em Moscou, Elena Kotova é filha de Victor Kotov e Natalia Kotova. Ela estudou na Universidade Estatal de Moscou e, de 1982 a 1989, atuou como pesquisadora no Instituto de Estudos Orientais da Academia de Ciências da URSS, dedicando-se ao estudo de questões socioeconômicas dos países asiáticos e finanças internacionais. Kotova também é autora de duas monografias científicas e mais de 50 artigos sobre temas financeiros globais.[3]
Em 2010, Kotova enfrentou uma investigação interna no Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento (BERD), supostamente relacionada à corrupção. O caso foi encaminhado às autoridades russas e à Polícia da Cidade de Londres. Em 2013, ela foi acusada em Moscou de tentar solicitar um suborno de US$1,4 milhão.[4] Kotova sempre negou qualquer irregularidade. Curiosamente, em 2013, ela foi involuntariamente internada em um hospital psiquiátrico na Rússia para avaliação.[5][6]
Em 2014, Elena Kotova recebeu uma sentença de prisão suspensa de cinco anos, que posteriormente foi anulada por meio de uma anistia legal antes que a condenação pudesse ser efetivada. Atualmente, Kotova reside em Moscou, Rússia, e é casada com Nick Zimin, com quem se uniu em matrimônio em 1985.[7]
Além de sua carreira no mundo financeiro e político, Kotova é autora de seis romances.[8] Em 2016, ela foi ordenada pela High Court a cumprir uma ordem de recuperação civil, envolvendo ativos suspeitos de origem criminosa,[9] como um apartamento em Mayfair no valor de £1,5 milhão e £230.000 em contas bancárias, apreendidos pela Agência Nacional do Crime.[10]