A eleição presidencial polaca de 2010 teve seu primeiro turno sido realizado em 20 de junho. Como nenhum candidato obteve a maioria dos votos no primeiro turno, um segundo turno foi realizado em 4 de julho. O presidente interino à época e candidato pelo partido governista Plataforma Cívica (PO), Bronislaw Komorowski, derrotou por estreita margem Jaroslaw Kaczynski, candidato do então partido oposicionista Lei e Justiça (PiS), após obter 53.01% dos votos válidos.[1]
Sistema eleitoral
O presidente da Polônia é eleito de forma direta em um sistema de dois turnos.[2] Como Chefe de Estado, é o comandante-em-chefe das Forças Armadas, representa o país internamente e externamente, ratifica acordos internacionais, nomeia os membros do governo e promulga as leis. O presidente goza do direito de vetar uma lei aprovada pelo Parlamento, que só pode derrubar o veto com o apoio de três quintos dos membros do Sejm (Câmara Baixa). Também lhe cabe dissolver o Parlamento em certas ocasiões.[3]
O mandato presidencial é de cinco anos, facultada uma reeleição consecutiva.[2] De acordo com as disposições da Constituição, o presidente deve ser eleito pela maioria absoluta dos votos válidos. Se nenhum candidato conseguir ultrapassar esse limiar no primeiro turno, realiza-se um segundo turno com os dois candidatos mais votados.[2]
Logo após sondagens na segunda rodada, Jaroslaw Kaczynski admitiu que tinha sido derrotado. Bronislaw Komorowski parecia hesitante reivindicar a vitória, afirmando: "Esta noite vamos abrir uma pequena garrafa de champanhe e amanhã vamos abrir uma garrafa grande."As pesquisas de saída antes de colocar Komorowski Kaczyński por 53% a 47%. No dia seguinte, Komorowski, foi declarado vencedor da eleição.O resultado final colocou Komorowski, com 53,01% dos votos, e Kaczyński com 46,99%.
A Plataforma Cívica, segurando na Presidência e ao governo (do primeiro-ministro Donald Tusk). Komorowski's Correspondentes nos Estados Unidos e jornais de negócios britânico sugeriu que ganhar Komorowski significaria maior envolvimento com a União Europeia,e como doméstica reformas econômicas como a redução do défice.