As eleições para regente no Brasil em 1831, ocorreram pra decidir a regência trina do Brasil. A primeira eleição, elegeu uma regência trina provisória; durante a abdicação de D Pedro I, a maioria dos deputados estava de férias, e por isso, os poucos (26 senadores e 36 deputados) elegeram uma regência provisória, em 7 de abril de 1831. No dia 17 de junho do mesmo ano, foram eleita a regência permanente.[1][2]
Eleição pra regência trina provisória
Segundo a Constituíção, enquanto uma regência permanente não fosse eleita, ministros governariam o país:
"Governará o Império uma Regência provisional, composta dos Ministros do Império e da Justiça, e dois Conselheiros de Estado mais antigos em exercício, presidida pela Imperatriz viúva e, na sua falta, pelo mais antigo Conselheiro de Estado."
Entretanto, os liberais alegaram que após a renúncia, não havia mais gabinete, e por isso, disseram que a assembleia geral devia eleger a regência.[3] 62 parlamentares votaram.
Primeira vaga
Segunda vaga
Terceira vaga
Eleição pra regência trina permanente
Participaram 123 parlamentares. 88 deputados, e 35 senadores. Os 3 mais votados, foram eleitos.[1]
Eleição regencial de 1835 e 1837
O Ato Adicional de 1834 reformou a Constituição de 1824 para a regência trina passar a ser una e assim no dia 7 de abril de 1835 Diogo Antônio Feijó venceu a eleição com 2826 votos superando o senador Holanda Cavalcanti que obteve 2251 votos. Feijó renuncia em setembro de 1837 e em eleição seguinte o senador Pedro de Araújo Lima é eleito com 4380 votos e e Holanda Cavalcanti perde novamente ao receber 1981 votos.[4]
Referências