Filho de mãe húngara e pai tcheco,[6][7] nasceu na Rua Santa Clara, em Copacabana.[4] Quando a família de artistas se viu em dificuldades financeiras, os pais e os quatro filhos (Eduardo, Vera, Marcelo e André) se mudaram para um sobrado modesto no Alto da Boa Vista.[4] Começou a tocar piano por influência do pai, Milan, e compôs sua primeira marchinha aos 9 anos — “Baianinha”, inspirada em Carmen Miranda.[4]
Começou a carreira artística como pianista de peças de teatro aos quinze anos, quando estudava na Escola Nacional de Música. Em 1973, ele foi escalado como pianista na peça “Desgraças de uma criança”, que trazia no elenco Marieta Severo, Marco Nanini e Wolf Maia.[4] No ano seguinte, passou a se apresentar em shows-solo com o nome artístico Duardo Dusek.[4] Mais tarde, passou a compor suas próprias canções e montou uma banda, que acabou apadrinhada por Gilberto Gil.[8]
No final de 1977, entrou nos estúdios da RCA Victor com Nelson Motta para gravar um compacto, que teve no lado A “Não tem perigo” (Dussek / Cássio Ferrer) e no lado B “Apelo da raça” (Dussek / Luiz Antônio de Cássio).[4]
A partir de 1978, já tinha algumas composições gravadas por nomes de peso da MPB, como As Frenéticas (o samba "Vesúvio"), Ney Matogrosso (o fox "Seu Tipo") e Maria Alcina (o frevo "Folia no Matagal", dois anos depois regravada por Ney Matogrosso) - todas em parceria com Luiz Carlos Góes.
Suas composições buscavam aliar sátira e bom humor. Em 1980, participou do festival MPB Shell da Rede Globo cantando apenas de cueca a debochada canção "Nostradamus",[4] que não se classificou mas ficou conhecida pelo público. Nessa época, gravou o primeiro LP, Olhar Brasileiro. Mas o sucesso viria em 1982, quando flertou com o ainda incipiente pop rock, no LPCantando no Banheiro, com "Barrados no Baile" (com Luiz Carlos Góes), "Cabelos Negros" (Com Luiz Antonio de Cássio) e "Rock da Cachorra" (Léo Jaime).
Dois anos depois, notabilizou-se com o LP Brega Chique, cuja faixa-título, mais conhecida como "Doméstica", fazia uma sátira social, bem no clima do teatro besteirol da época. Com o grande sucesso, foi uma das atrações do primeiro Rock in Rio, em 1985.
Em 1986, lançou Dusek Na Sua, com "Aventura" e "Eu Velejava em Você", uma das mais tocantes músicas da MPB, depois regravada por Zizi Possi.
Em 1989, voltou à cena com o musical Loja de Horrores, em que atuava no papel de dentista.
Nos anos 1990, afastado da função de cantor, interpretou o personagem Capitão-Mor Gonçalo na novela Xica da Silva, da extinta Rede Manchete. Atuou como diretor de espetáculos e, no fim da década, voltou a apresentar alguns trabalhos como humorista e cantor, um deles sobre Carmen Miranda.
Em 2000, por questões de numerologia e também com o objetivo de provocar a pronúncia correta de seu nome, passou a atuar com o nome artístico de Eduardo Dussek, adicionando mais um "s" ao seu sobrenome.[4][10]