Echo & the Bunnymen (álbum)

Echo & the Bunnymen
Álbum de estúdio de Echo & The Bunnymen
Lançamento 6 de julho de 1987[1]
Gravação Conny's, Colônia; ICP, Bruxelas; The Workhouse, Londres; Amazon, Liverpool
Gênero(s) pop rock,[2] dance-rock[2]
Duração 45:46
Gravadora(s) Warner Bros., Sire Records
Produção Laurie Latham
Cronologia de Echo & The Bunnymen
Ocean Rain
(1984)
Reverberation
(1990)

Echo & the Bunnymen é o quinto álbum de estúdio da banda inglesa Echo & the Bunnymen, lançado em 1987. Em 2003, uma edição especial remasterizada e expandida trouxe diversas faixas bônus.

Lançamento

Após anunciarem o álbum com uma breve apresentação no telhado da loja HMV na Oxford Street, Londres,[3] Echo & the Bunnymen foi lançado em 6 de julho de 1987 como LP e CD, pela Warner Bros. Records; nos Estados Unidos, saiu pela Sire Records. O álbum alcançou o número quatro na parada de álbuns do Reino Unido.[4] Tornou-se o mais bem-sucedido da banda nos Estados Unidos, onde alcançou a posição 51 na Billboard 200.[5] Alcançou a mesma posição na parada canadense RPM 100 Albums e a posição 22 na parada sueca de álbuns.[6][7] Também entrou na parada dos 30 melhores álbuns na Holanda e na Nova Zelândia.[8] O álbum também foi certificado como disco de prata pela British Phonographic Industry (BPI) por ter vendido mais de 60 mil cópias.[9]

Três faixas do álbum foram lançadas como singles. O primeiro deles foi "The Game", lançado em 1 de junho de 1987. Em seguida veio "Lips Like Sugar", lançado em agosto de 1987. O último single a ser lançado foi "Bedbugs and Ballyhoo", que também foi lançado antes do final do ano nos Estados Unidos e na Alemanha. "The Game" e "Lips Like Sugar" alcançaram os números 28 e 36, respectivamente, na parada britânica.[4]

Recepção

Críticas profissionais
Avaliações da crítica
Fonte Avaliação
AllMusic 4.5 de 5 estrelas.[10]
Blender 2 de 5 estrelas.[11]
Pitchfork 7.6/10[12]
Record Mirror 3 de 5 estrelas.[13]

Em sua análise do álbum para a revista Rolling Stone, o jornalista musical JD Considine descreveu a produção de Latham como "ineficaz" e "bem rebuscada".[14] Ele continuou dizendo que não havia "a energia ansiosa ou a ironia cortante que tornou os primeiros álbuns do grupo tão atraentes". Ele termina sua crítica dizendo que o álbum é "tão vazio quanto bonito". Ao analisar a versão remasterizada de 2003, Andrew Harrison, da revista Blender, disse: "Egomania e experimentos eletrônicos sem mensagem afundaram seu declínio epônimo em 1987..."[11] Assumindo uma postura mais positiva em uma análise retrospectiva, David Cleary, do AllMusic, descreve o álbum como "o mais viciante e memorável que a banda já compôs".[10] Tendo descrito a bateria de Freitas como sólida e tendendo para o dançante, e o canto de McCulloch como "contido e de bom gosto", Cleary acrescentou que "os valores da produção foram excelentes, com muitos toques sutis que não prejudicam a franqueza geral do álbum". Embora tenha afirmado que a produção "diluiu o som da banda", Joe Tangari, da Pitchfork, disse: "A tentativa da banda de atingir um público maior deu certo".[12]

Referências

  1. «Index». Record Mirror. 4 de julho de 1987. p. 2. ISSN 0144-5804 
  2. a b Gross, Joe (2004). «Echo and the Bunnymen». In: Brackett, Nathan; Hoard, Christian. The New Rolling Stone Album Guide 4th ed. [S.l.]: Simon & Schuster. p. 271. ISBN 0-7432-0169-8 
  3. Adams, p. 190
  4. a b Roberts, David, ed. British Hit Singles & Albums (19.ª ed.). Londres: HiT Entertainment. 2006. ISBN 1-904994-10-5
  5. "Echo & the Bunnymen > Charts & Awards > Billboard Albums".
  6. "RPM100 Albums Arquivado em 2009-02-15 no Wayback Machine".
  7. "Echo & the Bunnymen: Echo & the Bunnymen (Album)".
  8. "Echo & the Bunnymen: Echo & the Bunnymen (Album)".
  9. "Certified Awards Search Arquivado em 2017-06-30 no Wayback Machine".
  10. a b Cleary, David. "Echo & the Bunnymen - Echo & the Bunnymen Album Reviews, Songs & More". AllMusic. Retrieved on 30 December 2008.
  11. a b Harrison, Andrew. "Echo & the Bunnymen Arquivado em 2009-02-16 no Wayback Machine". Blender. Retrieved on 30 December 2008.
  12. a b Tangari, Joe. "Echo & The Bunnymen: Crocodiles / Heaven Up Here / Porcupine / Ocean Rain / Echo & The Bunnymen". Pitchfork. 3 March 2004. Retrieved on 30 December 2008.
  13. Culp, Nancy (11 de julho de 1987). «Albums». Record Mirror. p. 14. ISSN 0144-5804 
  14. Considine, J. D. "Echo & the Bunnymen Review". Rolling Stone. 22 October 1987.

Bibliografia

  • Adams, Chris (2002). Turquoise Days: The Weird World of Echo & the Bunnymen. Nova Iorque: Soft Skull. ISBN 1-887128-89-1

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