Driveclub teve uma recepção variada por parte dos críticos. No sites de criticas agregadas GameRankings e Metacritic conseguiu uma pontuação média de 72.20% e 72/100, respectivamente. Enquanto que os visuais e os gráficos foram a maior fonte de elogios, os problemas com as mecânicas na jogabilidade tiveram análises muito divergentes. As criticas recaíram sobretudo sobre a falta de conteúdo e a fraca inteligência artificial.
Jogabilidade
Driveclub difere da anterior série de corridas da Evolution Studios, MotorStorm, focando-se em corridas de estrada ao contrário de todo o terreno. Não está classificado como um jogo simulador como as séries Gran Turismo e Forza Motorsport, mas mais similar a Grid 2.[5]
O jogo tem um modo para um jogador apenas, mas tal como é sugerido pelo nome 'Driveclub', os jogadores podem fazer Clubes com um máximo de seis pessoas, para completarem desafios em conjunto contra outros Clubes e ganharem Fama, que serve para subir de nível e desbloquear veículos. As acções de cada membro contribui para o sucesso global do clube. Inicialmente o jogo conta com 50 veículos de várias marcas, divididos entre cinco categorias: Hot Hatch, Sport, Performance, Super e Hyper.[6]
Driveclub também contém um clima dinâmico personalizado, como neve e chuva, e um ciclo dia-noite.[5][7][8] As pistas e os ambientes do jogo são inspirados em locais reais em diversas regiões ao longo do globo incluindo Canada, Chile, Índia, Noruega e o Reino Unido, num total de 55 circuitos.[9]
A equipa de produção planeia lançar a aplicação móvelMyDRIVECLUB para os dispositivos Android e iOS.[10][11] Com a aplicação os jogadores podem por exemplo consultar as estatísticas do seu Clube, assistir a corridas ao vivo, criar e enviar desafios e ver as últimas noticias sobre o jogo.[11]
Desenvolvimento
Driveclub foi revelado juntamente com a PlayStation 4 na conferencia de imprensa dada pela Sony em Fevereiro de 2013.[2]
A 18 de Outubro de 2013, a Sony anunciou que Driveclub tinha sido adiado para 2014. Numa frase colocada no PlayStation.Blog, a companhia refere que "SCE Worldwide Studios e a equipa de Evolution Studios tiveram que tomar esta difícil decisão de adiar Driveclub PlayStation Plus Edition até 2014," explicou o chefe da Sony Worldwide Studios, Shuhei Yoshida. "Driveclub será um jogo de corrida muito inovador, e socialmente ligado, mas a equipa precisa de mais tempo para conseguirem dar a visão que querem do jogo - e estou muito confiante que o jogo irá ultrapassar as vossas expectativas."[12]
A 10 de Março de 2014, numa entrevista ao IGN, Scott Rohde Chefe de Departamento de Desenvolvimento PlayStation, afirmou que o jogo teve vários adiamentos: "O que vou dizer é que tudo volta ao princípio fundamental, e é isso que nós queremos construir grandes jogos, e nós realmente não queremos lançar um jogo antes que esteja pronto." Rohde e outros representantes da Sony não conseguiram no entanto dar uma data especifica de lançamento mas que no entanto talvez fosse demorado porque o jogo tinha voltado de novo para o esboço.[13]
A 30 de Abril de 2014, o director Paul Rustchynsky disse que o atraso foi causado pela criação do "menu dinâmico" do jogo. O menu permite ao jogador aceder rapidamente aos vários sub-menus, juntar-se a clubes, participar em corridas entre outras actividades nos jogo.[14]
Os produtores confirmaram que Driveclub irá correr numa resolução de 1080p com 30 frames per second (FPS). O estúdio queria chegar aos 60 FPS quando começaram a produção do jogo, mas acabaram por se estabelecer nos 30 FPS, porque segundo Rustchynsky "... com 30fps não temos de nos agarrar a qualquer um dos detalhes visuais obsessivos no nosso jogo."[8][15]
Na Europa, o jogo também está disponível com a consola PlayStation 4 em dois pacotes diferentes: um com uma consola branca e o outro com a versão preta.[19][20] Em Setembro de 2014, Evolution Studios anunciou o “Season Pass”. O passe, que pode ser ou não gratuito, dá acesso a 11 novas pistas, 23 novos eventos, e um carro novo por mês até Junho de 2015.[21]
Durante a Electronic Entertainment Expo 2013 a Sony anunciou que os assinantes do serviço PlayStation Plus iriam receber uma edição especial de Driveclub. A “Driveclub: PS Plus Edition” tem as mesmas mecânicas que a edição em disco óptico, mas com um numero limitado de pistas e carros.[22] Inicialmente programada para ser editada aquando do lançamento oficial do jogo, a “Driveclub: PS Plus Edition” acabou por ser adiada devido a problemas com os servidores, como explicado por Paul Rustchynsky, director de Driveclub.[10][23]
Banda sonora
A banda sonora oficial de Driveclub foi produzida pela banda galesaHybrid. Editada no iTunes a 7 de Outubro de 2014 pela Sony Computer Entertainment, a banda sonora contém 27 canções e inclui remisturas de Noisia, Black Sun Empire, DJ Shadow entre outros.[24] Numa opção pouco comum, a música está desligada por defeito. O director Paul Rustchynsky diz que a opção foi tomada para dar ênfase ao som do jogo.[25]
Driveclub teve uma recepção variada por parte dos críticos. No sites de criticas agregadas GameRankings e Metacritic conseguiu uma pontuação média de 72.20% e 72/100, respectivamente.[40][41] Enquanto que os visuais e os gráficos foram a maior fonte de elogios, os problemas com as mecânicas na jogabilidade tiveram análises muito divergentes. As criticas recaíram sobretudo sobre a falta de conteúdo, principalmente para a experiência de um jogador, e a fraca inteligência artificial (IA).[27][28][30][32][34][35][36][39]
Justin Towell da GamesRadar deu ao jogo 4 em 5 estrelas, elogiando o sistema de desafios online, a condução acessível e jogabilidade amiga dos novatos. No entanto criticou os visuais nos danos, os acidentes não satisfatórios e o modo para um jogador descrevendo-o como "aborrecido, sem vida e uma experiência estereotipada".[31]
Dale North da Destructoid deu 7.5/10. O critico elogiou os controlos satisfatórios e o som, assim como os ambientes detalhados, mas criticando a falta de valor de repetição, a constante colisão de carros da AI e os estranhos erros visuais na vista dentro do carro, concluindo "tem o suficiente para oferecer em relação a outras alternativas de corrida novas e futuras."[28] Ludwig Kietzmann do Joystiq também elogiou os ambientes e o som. No entanto, também criticou a IA abusiva dos carros, considerando que só isso arruína toda a experiência para um jogador, porque os jogadores estão constantemente a levar colisões, a ter desastres e a serem atirados para fora da estrada. Também criticou a falta de opções de dificuldade.[37]
Luke Reilly do IGN deu a Driveclub 7.9/10. Elogiou a enorme sensação de velocidade e os gráficos, descrevendo-os como "o jogo mais bonito de corridas visto numa consola", mas critica também a demasiado agressiva e frustrante IA e os drifts difíceis quando comparado com a condução acessível, mas ainda assim resumiu o jogo como "um jogo arcade de corridas convencional e mais modesto do que o aqueles tipos de mundo aberto que geralmente vemos hoje".[36]
John Robertson da Computer and Video Games deu 8/10, também elogia os gráficos e o sistema de Clubes, mas criticando a falta de variedade nos tipos de corridas e nos desafios, bem como a condução do género arcade, que descreve "fica em desacordo com a pureza de eventos disponíveis".[27] Pelo contrário, Kevin VanOrd do GameSpot deu ao jogo apenas 5/10. Elogiou os carros e os circuitos disponíveis, mas criticou a banda sonora e a apresentação do jogo no seu geral. Os gráficos também foram objecto de elogio mas disse que os ambientes e os seus arredores "têm tanta vida como os cartões postais".[32]
Jeff Gerstmann do Giant Bomb deu 2 em 5 estrelas, elogiando as tabelas de pontuação online, os efeitos de luzes e gráficos, mas criticando o menu confuso, os motoristas IA excessivamente mecânicos, a manipulação do carro estranhamente aderente e a falta de elementos de diversão. Gerstmann resumiu o jogo como "um retrocesso estranho para os velhos dias sombrios dos jogos de condução das consolas".[34] Matt Whittaker da Hardcore Gamer deu a mesma pontuação e elogia o sistema de Clubes que diz ser "vagamente interessante à superfície" e os visuais chamando-os "maravilha gráfica impressionante" a um nível macro, porque como refere, a um nível mais detalhado "a fotografia feia começa a aparecer", comentando a falta de profundidade e realismo nos efeitos de danos nos veículos. Critica os frequentes problemas na jogabilidade e a IA horrível que "tem a capacidade de frustrar". Whittaker refere em jeito de conclusão que Driveclub "constitui um caso forte contra o popular argumento de que os atrasos fazem melhores videojogos."[35]
Vendas
Em Julho de 2015, foi anunciado que Driveclub já tinha vendido mais de 2 milhões de cópias.[42]
↑Christian Donizete (8 de setembro de 2014). «DriveClub - Análise». BrasilGamer. Consultado em 8 de setembro de 2014. Arquivado do original em 13 de outubro de 2014
↑ abPedro Marques dos Santos (7 de outubro de 2014). «DriveClub - Análise». Videogamer. Consultado em 7 de outubro de 2014. Arquivado do original em 11 de outubro de 2014