Diego Ribero, também conhecido como Diego de Ribero, Diego (de) Rivero, Diego Ribeiro ou Diogo Ribeiro (? - 16 de Agosto de 1533), foi um cartógrafo e explorador de origem portuguesa[1][2] que trabalhou desde 1518 ao serviço da coroa espanhola. Diego Ribero trabalhou nos mapas oficiais espanhois do Padrón Real (ou Padron Geral) entre 1518-1532. Também produziu instrumentos de navegação, incluindo astrolábios e quadrantes.[1]
Primeiros anos
Nascido Diogo Ribeiro, era filho de Afonso Ribeiro e de Beatriz Oliveira.[1] No entanto, não há registo conhecido da data e local do seu nascimento. Acredita-se que se tornou um marinheiro em tenra idade e fez várias viagens à Índia como um piloto de navios. Alegadamente, navegou com Pedro Afonso de Aguiar, capitão nas armadas dos exploradores Vasco da Gama (1502), Lopo Soares de Albergaria (1504) e Afonso de Albuquerque (1509).[1]
Em 10 de Janeiro de 1523, foi nomeado cosmógrafo real e "mestre na arte de criar mapas, astrolábios e outros instrumentos". Por fim substituiu Sebastião Caboto (que partiu em viagem) como o cartógrafo principal. Caboto publicou seu primeiro mapa em 1544.
Em 1527, Diogo Ribeiro terminou o Padrón Real, o mapa oficial (e secreto) usado como modelo para os mapas presentes em todos os navios espanhóis. É considerado o primeiro mapa do mundocientífico. Em 1531, Diogo Ribeiro inventou uma bomba de água de bronze capaz de bombear a água dez vezes mais rápido que os modelos anteriores. Diogo Ribeiro morreu em 1533.
O primeiro mapa-mundi científico
o mais importante trabalho de Diogo Ribeiro é o Padrón real de 1527. O mapa principal é o primeiro mapa-mundi com base em observações empíricas da latitude. Existem 6 cópias atribuídas a Ribeiro,[3] incluindo na Grande Biblioteca Ducal em Weimar (1527 Mundus Novus) e na Biblioteca Apostólica Vaticana, na Cidade do Vaticano (1529 Carta Universal).[3] A apresentação do mapa (Map-amundi) é fortemente influenciada pelas informações obtidas durante a expedição de Magalhães e Elcano em redor do mundo.
O mapa de Diogo Ribeiro delineia com precisão as costas da América Central e do Sul. No entanto, nem a Austrália nem a Antártida aparecem, e o subcontinente indiano surge muito pequeno. O mapa mostra, pela primeira vez, a real extensão do Oceano Pacífico. Mostra também, pela primeira vez, a costa norte-americana como um contínuo (provavelmente influenciado pelas explorações de Estevão Gomes em 1525). Mostra também a demarcação do Tratado de Tordesilhas.
[n] - Diego Ribero surge com o nome "Diogo Ribeiro" em documentos portugueses.[3][2] [r] - Exposição sobre o Padron Real em Março 2002, in "Florida, the Making of a State".[4] [s] - As principais fontes incluem:
[5][1][2][3][6][7]
↑ abcde
"The Cartographer Diogo Ribeiro", L. A. Vigneras,
1962, Imago Mundi, Ltd., Jstor webpage:
Jstor-304.
↑ abcd
"Marvellous countries and lands" (Notable Maps of Florida,
1507-1846), Ralph E. Ehrenberg, 2002, webpage:
BLib3Arquivado em 12 de março de 2008, no Wayback Machine.:
notes some head mapmakers.[r]
↑
"Introduction" (for exhibit "Florida, the Making of a State"),
Broward County Libraries, Florida, March 2002, webpage:
BL2Arquivado em 18 de julho de 2011, no Wayback Machine..
↑
"Science in the Spanish and Portuguese Empires, 1500–1800",
Daniela Bleichmar, Paula De Vos et al., USC, 2008, web (PDF):
UBP.
↑
"The story of maps", Lloyd Arnold Brown, 1979,
page 143, Google Books webpage:
BG-7BkC: notes 1527 Padron General, old Alcazar.
↑
"Cabot Explorations in North America", D.O. True,
1956, Jstor, webpage: Jstor-236: notes General "after August 2, 1527".