Figura na documentação com a dignidade condal desde muito jovem e foi um membro proeminente da cúria régia.
Matrimônios e descendência
O conde Diogo casou dois vezes.[3] Com sua primeira esposa, Elvira Ovéquiz, filha do conde Oveco Sanches e a condessa Elo, teve duas filhas:
Onneca Mayor Dias, esposa de Gundemaro Iohannes (Eannes) [4] Em 1046, ambos, como executores do testamento dos condes Diogo e Elvira, fez uma doação da Villa de Arabe para a Catedral de Oviedo.
Aurovita Dias, casada com Munio Godesteis. [a] Seu marido Munio é mencionado no Cantar de Mio Cid e provavelmente é o Muño Gustioz[5] que lutou ao lado do Cid e acompanhou a Jimena em sua viuvez.[6]
Seu segundo casamento foi com uma dama da linhagem Gundemaris, possivelmente chamada Cristina, filha de Fernando Gundemaris — filho de Gundemaro Piniolis e Muniadona — e Muniadona Ordonhes de quem teve a:[7]
Rodrigo Dias, conde em Astúrias. De acordo com o registro do Mosteiro de Corias em Astúrias, sua esposa pode ser uma Gontrodo com quem teve a Sancha e a Maior Rodrigues. [8][9]
Fernando Dias,[10] conde em Astúrias depois da morte de suo irmão, foi um dos sete condes que morreu na Batalha de Uclés em 1108. Fernando casou dois vezes: a primeira vez com Goto Gonçalves, filha do conde Gonçalo Salvadores e Elvira Dias, de quem não teve descendência.[b] . Sua segunda esposa, com quem teve seis filhos, foi Enderquina Munhoz, filha do conde Munio Gonçalves.[11]
Jimena Dias, a esposa de Rodrigo Díaz de Vivar, O Cid.
Notas
[a]^ Em 4 dezembro de 1083, no Mosteiro de São Vicente de Oviedo, o conde Rodrigo e suo irmão Fernando Dias, fez uma doação de suas partilhas em Logicum Sancti Petri para a redenção de suas almas e indican que uma das partes tinha adquirido sua irmã Aurovita por carta de dote de seu marido Munio Godesteis.
[b]^ Em 21 de julo de 1087, no Mosteiro de São Salvador de Oña Fernando como o executor do testamento de sua difunta esposa, doou ao mosteiro os bens que Godo herdou de suo tio Álvaro Salvadores em Hermosilla.
[c]^ A carta de dote do conde Fernando Dias a favor da condessa Enderquina, filha do nobre Munio Gonçalves no Mosteiro de São Pelágio, em 17 de abril de 1097.
Montaner Frutos, Alberto (2011a). Cantar de mio Cid; Ed. lit., estudios y notas (em espanhol). Barcelona: Galaxia Gutemberg; Real Academia Española. ISBN978-84-8109-908-9
Torres Sevilla-Quiñones de León, Margarita (2000–2002). «El Linaje del Cid»(PDF). Murcia. Historia Medieval: Anales de la Universidad de Alicante, Departamento de Historia Medieval (em espanhol) (13). ISSN0212-2480
Torres Sevilla-Quiñones de León, Margarita (1999). Linajes nobiliarios de León y Castilla (em espanhol). Salamanca: Junta de Castilla y León. ISBN84-7846-781-5
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