A escolha da sede não foi pacífica, já que Miranda era uma povoação situada na fronteira, relativamente pobre de bens e de pessoas; no século XVIII, a sede diocesana estava em acentuado declínio, em face de Bragança, que se havia convertido no principal pólo da região trasmontana.
Assim, em 5 de Março de 1770, a pedido de D. José I, foi criada a nova diocese de Bragança, compreendendo uma fatia significativa dos territórios adstritos à diocese mirandense.
Ante a impossibilidade de se manter as duas dioceses, com evidente prejuízo para a mirandense, e não obstante os protestos da população, a diocese de Miranda foi unida à diocese de Bragança, sob o nome de diocese de Bragança e Miranda (ou seja, em teoria mantinham-se como que as duas dioceses separadas, mas unidas sob o báculo do mesmo bispo), em 27 de Setembro de 1780, datando a actual designação de diocese de Bragança-Miranda apenas 27 de Maio de 1996.
Ao contrário de outras dioceses históricas portuguesas, e em face do que já foi dito, não há actualmente bispos titulares de Miranda, uma vez que a diocese se encontra agora unida à de Bragança no bispado de Bragança-Miranda.