Diego Frazão Torquato, conhecido como Diego do Violino (1997 – Duque de Caxias, 1 de abril de 2010), foi um violinista brasileiro que se tornou notório por uma fotografia em que aparece tocando o instrumento no enterro de seu professor. O jornal O Globo, relatou a imagem "como uma das mais emocionantes dos últimos tempos".[2]
Diego do Violino fazia parte da orquestra de cordas do AfroReggae e "virou um símbolo da esperança" pela luta contra a leucemia e indignação contra o crime que vitimou o líder do grupo, Evandro João da Silva, morto em um assalto em 18 de outubro de 2009.[3]
Vida
Desde muito pequeno, Diego conviveu com doenças, como a meningite, mas, apesar disso, não perdeu o entusiasmo para a música.[3]
Não tinha formação clássica, mas passava sentimento na execução, o que incluiu as lágrimas do enterro do líder do Afroreggae, noticiado com destaque pela imprensa brasileira, o que lhe daria notoriedade.[3]
Diego participou das oficinas do grupo em Parada de Lucas e se tornou a estrela da orquestra de cordas do AfroReggae, uma ONG que atua no combate ao ingresso de jovens no tráfico.[3][2]
Em dezembro de 2009, ele participou da campanha de final de ano da Rede Globo.[3]
Foi indicado em 2010 ao Prêmio Faz Diferença do jornal O Globo.[2]
Doenças
A infância dele foi marcada pelas doenças. A última delas levou à internação de 24 dias, quando sofreu infecção generalizada após uma cirurgia de apêndice,[4] que levou ao agravamento do caso. Ele dependia da ajuda de aparelhos para regular a pressão sanguínea e teve uma parada cardiorrespiratória. Pouco depois morreu.[5][6]
Durante esse período, também ficou internado no Hospital de Saracuruna com leucemia aguda,[4][7] mas não pôde fazer quimioterapia pelo risco do procedimento.[8]