O Bando da Lua foi o primeiro conjunto vocal existente no Brasil. Juntamente com Carmen Miranda, começaram a obter vários triunfos, com sucessos em gravações como "Tá de Mona", "Cansado de Sambar", "A Hora é Boa", "Amei Lalá" e "Lá lá, Lé lé e Lili". Em 1939, o conjunto e Carmen Miranda embarcava, para os Estados Unidos, onde iriam atingir seus maiores sucessos. E, entre o Brasil e os EUA, fazendo diversos shows, Aloysio começa a desenvolver todo um trabalho de divulgação da Música Popular Brasileira no exterior, participando de filmes que Carmen realizou em Hollywood, além dos seus trabalhos com Walt Disney. O livro vai até 1955, ano da morte de Carmen Miranda, que Aloysio define como a primeira parte de sua vida.[1]
"Conto a história de um homem que deu certo. Meu pai me disse que eu tinha nascido com a banda virada pra lua e, por isso, deveria ter muita sorte na vida. Se o livro tiver uma boa recepção, começo a escrever a segunda [parte], falando do trabalho com a gravadora Elenco e a Bossa Nova," disse Aloysio na noite de lançamento do livro em entrevista ao jornal Última Hora.[2]
Recepção
Moacyr Andrade do Jornal do Brasil escreveu que o livro é "leve e agradável, um memorialismo singelo (às vezes até ingenuo) capaz de fazer as delicias, ao mesmo tempo, dos apaixonados pela musica popular e dos amantes das recordações de viagens, sem falar dos fãs do cinema (...) Aloysio de Oliveira não se propôs a tarefa (não teve a intenção sequer - como acentua - de escrever uma autobiografia). Mas é inconteste que ninguém poderá cumpri-la com o mesmo conhecimento e com igual facilidade. Não terá essa obrigação, é certo. No entanto, como se dispôs a escrever memórias, é de se lamentar que não tenha feito um pouco de esforço para enriquecer a história da musica popular brasileira com um depoimento definitivo sobre um dos seus maiores duradouros mitos.[3]