Popularmente considerado o maior e mais bem sucedido governante georgiano da história, ele logrou vencer a importante batalha de Didgori em 1121 e expulsar os turcos seljúcidas do país. Suas reformas no exército e na administração permitiram-no reunificar e pôr sob controle georgiano grande parte das terras do Cáucaso. Teve boas relações com a Igreja e foi um notável promotor do cristianismo em seu país, vindo a ser canonizado pela Igreja Ortodoxa Georgiana.
Títulos
O epíteto aghmashenebeli (აღმაშენებელი), que é traduzido como "o Construtor", "o Reconstrutor",[3] ou "o Restaurador",[4][5] foi-lhe apodado pela primeira vez em 1452, embora tenham sido os historiadores dos séculos XVII e XVIII quem o popularizaram.[6] Em épocas remotas, Davi também foi chamado "o Grande" (დიდი, didi).[7]
David o Restaurador foi denominado variadamente como David II, III, e IV, devido à grande variação na sequência ordinal dos monarcas bagrátidas, especialmente no período inicial de sua história, uma vez que a numeração dos monarcas sucessivos movia-se entre os vários ramos da família.[8][9] Os acadêmicos da Geórgia preferem o nome Davi IV;[8] sendo seus predecessores: Davi I Curopalata (falecido em 881), David II Magistro (m. 937) e Davi III Curopalata (1001), todos membros da linhagem principal da dinastia bagrátida.[10]