Daniel Filipe
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Nome completo
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Daniel Damásio Ascensão Filipe
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Nascimento
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1 de fevereiro de 1925 Ilha da Boavista
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Morte
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6 de abril de 1964 (39 anos)
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Nacionalidade
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Cabo-verdiano
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Ocupação
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Poeta e jornalista
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Principais trabalhos
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A Invenção do Amor (1961)
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Prémios
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Prémio Camilo Pessanha
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Daniel Damásio Ascensão Filipe (Ilha da Boavista, Cabo Verde, 1 de fevereiro de 1925 — 6 de abril de 1964) foi um poeta e jornalista de Cabo Verde.
Biografia
Daniel Filipe nasceu na Ilha da Boavista, Cabo Verde, em 1925. Veio para Portugal ainda criança, onde acabaria por concluir o Curso Geral dos Liceus. Mais tarde, foi co-director dos cadernos "Notícias do Bloqueio", colaborador assíduo da revista "Távola Redonda" e do jornal Diário Ilustrado[1] (1956-), e também realizador, na Emissora Nacional, do programa literário "Voz do Império" e revista luso-brasileira Atlântico.[2] Combateu a ditadura salazarista, sendo perseguido e torturado pela PIDE.
Estreou-se em livro no ano de 1949 com "Missiva". A sua obra mais conhecida é porventura A invenção do Amor e Outros Poemas, publicada em 1961, após a edição de uma novela, O manuscrito na garrafa, e o Prémio Camilo Pessanha, pelo livro a Ilha e a solidão (escrito sob o pseudónimo de Raymundo Soares), no ano de 1956.[3] Trabalhou na extinta Agência-Geral do Ultramar e na área jornalística. Grande parte da poesia de Daniel Filipe destaca-se pelo combate ideológico e pelo comprometimento social, o que lhe valeu o estigma de poeta neo-realista. Morreu novo, em 1964, mas deixou uma obra consistente marcada pelos sentimentos de solidão e exílio.
Obras publicadas
- Missiva (1946)
- Marinheiro em Terra (1949)
- O Viageiro Solitário (1951)
- Recado para a Amiga Distante (1956)
- A Ilha e a Solidão (1957)
- O Manuscrito na Garrafa (romance, 1960)
- A Invenção do Amor (1961)
- Pátria, Lugar de Exílio (1963)
Referências
Ligações externas