Crusader of Centy (também conhecido como Soleil na Europa e Shin Sōseiki Ragnacënty (新創世紀ラグナセンティ,Shin Sōseiki Ragunasenti?)(Dawn of the Era: Ragnacënty) no Japão) é um jogo de ação e aventura desenvolvido pela Nextech para o Mega Drive. A história é centrada em Corona, um garoto que acaba de completar 14 anos e deve herdar a espada de seu falecido pai para lutar contra os monstros que ameaçam a existência da raça humana. A jogabilidade utiliza uma perspectiva geral e se concentra em explorar, combater inimigos com uma espada e resolver quebra-cabeças. Conforme a história avança, numerosos animais se juntam ao herói e o ajudam. Eles são usados em jogabilidade como armas ou ferramentas, que muitas vezes concedem passagem para áreas anteriormente inacessíveis.
É considerado um dos jogos mais raros já lançados no console. [5]
Jogabilidade
No início do jogo, Corona se vê perdendo sua capacidade de falar com outros humanos e, em vez disso, conseguindo falar com animais. Alguns deles se juntarão a ele, emprestando a Corona suas habilidades enquanto estiverem "equipados". Cada animal tem sua própria técnica especial. O primeiro animal que o jogador recebe é o cachorro de estimação de Corona, Mac (versão dos EUA), ou Johnny (versão do Reino Unido). Ele pode segurar inimigos para Corona atacar. Mais tarde, o jogador recebe um pinguim, chamado Chilly (versão dos EUA), ou Penguy (versão do Reino Unido), que dará a espada de Corona um ataque de gelo. Corona pode equipar duas habilidades ao mesmo tempo.[6] Um total de 16 animais podem ser obtidos. Corona pode se movimentar em 8 direções.[7][8]
Apesar de ser um RPG de ação o jogo não tem experiência; em vez disso, "tentamos dar aos jogadores um senso de progressão fazendo seu personagem aprender novas habilidades de ação à medida que se desenvolvem, como pular e lançar a espada" disse Yayoi Onda.[7][8]
Enredo
Em Soleil Town, uma lei exige que todos os garotos de 14 anos vão treinar e se preparar para a batalha. O herói do jogo, Corona, acaba de fazer quatorze anos no início do jogo. Como tal, Corona recebe a espada e escudo de seu pai, que morreu em batalha e tinha uma grande reputação por sua coragem em defender a cidade.
A história é dividida em duas partes. Corona deve primeiro dedicar um tempo para descobrir seu mundo e desbloquear os vários níveis que o compõem. Ele pode acessá-los em seu tempo livre. Durante até esta metade do jogo, Corona não terá a capacidade de falar com humanos, mas apenas com animais e plantas. Só depois de derrotar o dragão (Maldra the Dragon na versão americana), a segunda metade do jogo começará: Corona recupera a habilidade de falar com os humanos e viajará no tempo para construir um mundo melhor e entender porque os monstros estão em guerra com a humanidade.
Desenvolvimento
Crusader of Centy foi desenvolvido pela Nextech, os mesmo desenvolvedores de Ranger X (a desenvolvedora se chamava GAU Entertainment na época).[7][8] Segundo Yayoi Onda, o sistema de animais no jogo foi uma ideia concebida no início do desenvolvimento.[7][8]
Os quatro revisores da Electronic Gaming Monthly afirmaram que o jogo é um digno clone de Zelda, com Ed Semrad e Sushi-X indo tão longe a ponto de dizer que é tão bom quanto a série Zelda. Eles identificaram a história e a mecânica de jogo de Zelda como os pontos mais fortes do jogo, e deram ao jogo 7,75 de 10.[9] Scary Larry da GamePro viu o jogo como a resposta do Mega Drive ao The Legend of Zelda: A Link to the Past, e observou que "Enquanto Zelda tinha toneladas de surpresas escondidas, armas e chefes assustadores (tornando-se um dos melhores RPGs de ação), Crusader of Centy tem uma história muito infantil, inimigos menores e uma séria escassez de quebra-cabeças." No entanto, ele concluiu que, embora Crusader of Centy suportasse o jogador médio de RPG, ele atraía com sucesso seu público-alvo jovem.[22] A Next Generation classificou-o com três estrelas de cinco, e afirmou que "Centy é uma imagem espelhada do imensamente popular Zelda, e é uma carga de diversão que os proprietários do Mega Drive ainda não experimentaram".[15] O Jeuxvideo avaliou o jogo em 17 de 20 pontos.[14]
↑Halverson, Dave; Des Barres, Nicholas; Rickards, Kelly (abril de 1995). «Viewpoint - Crusader of Centy». GameFan. 3 (4). DieHard Gamers Club. pp. 18, 24, 25. Consultado em 23 de dezembro de 2020