Guilherme Craft
|
Personagem de Os Maias
|
Informações gerais
|
Criado por
|
Eça de Queirós
|
Características físicas
|
Sexo
|
Masculino
|
Informações profissionais
|
Aliados
|
João da Ega, Carlos da Maia
|
Aparições
|
Romance(s)
|
Os Maias
|
Guilherme Craft é um personagem secundário do romance Os Maias, de Eça de Queirós. Homem dândi e burguês,[1] representa na obra a formação britânica, o protótipo do que deve ser um homem.[2] Craft é descrito como um "byroniano".[3]
Defende a arte pela arte, a arte como idealização do que há de melhor na natureza. Inglês rico e boémio, colecionador de bricabraque. Apesar de pouca ou nenhuma importância ter na ação principal, Craft representa o homem correto, incorruptível e "de hábitos rijos, pensando com retidão". Recebe especial favor de Afonso da Maia, que o considera "deveras um homem".
A sua descrição, na obra:
“
|
(...) homem baixo, louro, de pele rosada e fresca, e aparência fria. Sob o fraque correcto percebia-se uma musculatura de atleta.
|
”
|
É inicialmente introduzido por João da Ega a Carlos da Maia, afirmando que era indispensável conhecer o Craft. O inglês havia construído um recanto campestre, a Quinta dos Olivais,[4] conhecida como "a Toca".[1] Mais tarde, querendo desfazer-se dela, Carlos da Maia adquire-a para oferecer como residência Maria Eduarda e Rosa.
Referências