Cornelis Schut (Antwerp, 13 de maio de 1597 - Antwerp, 29 de abril de 1655) foi um pintor, desenhista, gravador e criador de tapeçarias, que trabalhava principalmente com obras religiosas, típicas da Contra-Reforma, e mitológicas, tendo sido um dos pintores mais importantes de Antuérpia na primeira metade do século XVII .[1]
Em 1627, trabalhou em afrescos na villa "Casino Pescatore", em Frascati, de propriedade de Giorgio Pescatori (aka Pieter de Vischere), um banqueiro italiano de acedência flamenga, com a colaboração de Tyman Arentsz. Cracht.[2] Recebeu encomendas também de Vincenzo Giustiniani, trabalhando em duas grandes composições que agora estão na Abadia das Damas, em Caen, na Normandia. Seu trabalho também atraiu a atenção de Poussin, que então residia em Roma na casa do escultor flamengo François Duquesnoy.
Morreu em Antuérpia em 1655. Foi professor de Ambrosius (II) Gast, Jan Baptist van den Kerckhoven, Philippe Vleughels, Hans Witdoeck e seu primo, Cornelis Schut III.[2]
Hairs M.-L., Dans le sillage de Rubens: les peintres d'histoire anversois au XVIIe siècle, Bibliothèque de la Faculté de philosophie et lettres de l'Université de Liège. Publications exceptionnelles. 4, 1977