De acordo com a biografia de Ketel, escrita por Karel van Mander, ele é conhecido quase inteiramente como um pintor de retratos, influenciando significativamente no desenvolvimento do mais importante tipo de pintura geralmente produzido nas Províncias Unidas neste período, o schuttersstuk.
Ketel, então, vai para a Inglaterra, sendo um dos vários artistas neerlandeses exilados, ativos na corte Tudor na década de 1570. Não encontrando mercado em Inglaterra para seus temas alegóricos preferidos, Ketel regressou aos Países Baixos. Também pintou temas religiosos; é provável que fosse Remonstrante, tal como o seu amigo Hendrick de Keyser, o arquiteto e escultor da cidade. Acredita-se que o seu filho Thomas de Keyser foi aluno de Cornelis van der Voort e van der Voort (nascido por volta de 1576) terá sido aluno de Ketel; todos eles se tornaram retratistas de sucesso em Amesterdão e produziram schuttersstukken. Pieter Isaacsz, nascido na Dinamarca, foi certamente um aluno[1] e Van Mander menciona outros. Um deles foi Wouter Crabeth, de Gouda.
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